Joe Biden tem de dar resposta rápida para retomada do Turismo nos EUA
Turismo já perdeu US$ 443 bilhões este ano nos Estados Unidos com a pandemia
A vitória de Joe Biden e Kamala Harris (primeira mulher e primeira mulher negra e asiática na vice-presidência do país) nas eleições presidenciais dos Estados Unidos, confirmada hoje por projeções da imprensa americana, marca o retorno dos democratas ao comando do país, e a esperança da retomada de melhores relações internacionais que favoreçam o Turismo para o país. O número de visitantes internacionais nos Estados Unidos está estacionado na casa dos 80 milhões por ano, com a meta de 100 milhões, anunciada em 2012 por Barack Obama ainda distante, especialmente depois de um ano de pandemia, quando a visitação de estrangeiros ao país deve cair 80%. Os gastos de turistas estrangeiros nos Estados Unidos devem cair de US$ 155 milhões para US$ 39 milhões este ano e as viagens domésticas cairão mais de 40%, chegando a 1,6 bilhão, menor número de viagens desde 1991.
Desde o começo da pandemia, a indústria de viagens nos Estados Unidos já perdeu 4 milhões de empregos (o maior índice entre todas as indústrias, cerca de 50%, marcando um momento de depressão, enquanto a economia segue na recessão) e US$ 443 bilhões de impacto na economia.
E é esse impacto que a US Travel Association e outras entidades de Turismo esperam que o novo presidente considere na hora de tomar medidas de recuperação da economia. O Turismo não está em destaque nos programas de governos de Trump, derrotado, e do vitorioso Biden, mas os planos de infraestrutura, sustentabilidade e relações internacionais podem dar dicas do que virá por aí.
O governo de Donald Trump foi marcado por polêmicas internacionais, criando uma imagem negativa para o Turismo em vários países emissores, como na Europa e nos países árabes e muçulmanos (muitos desses foram colocados em uma lista de turistas proibidos de entrar nos Estados Unidos, em 2017), e também no vizinho México, com a questão controversa da construção do muro entre os países (e a forma como os imigrantes ilegais foram tratados, inclusive a separação de filhos dos pais). Isso sem falar na China, com uma relação sempre tensa, enquanto o Turismo torcia por uma política de céus abertos.
A US Travel Association afirma já ter prontas campanhas e planos para educar os membros do Congresso e o novo Executivo do país em relação à indústria de Viagens e Turismo. A entidade pede com urgência medidas de alívio (suspensas por Trump antes das eleições) e incentivo à indústria de Viagens, para que os empregos e o impacto na economia sejam retomados. A crise e a pandemia estão sendo mais longas que o previsto e o governo precisa voltar com o auxílio a cidades, empresas e cidadãos.
Em seu plano de governo, Biden fala em um país mais verde, o que pode ter impacto na aviação e incentivo a meios de transporte mais sustentáveis, assim como em aeroportos e grandes empreendimentos de Turismo dos Estados Unidos.
A US Travel acredita que Joe Biden irá retomar as relações internacionais e a reabertura das fronteiras deverá ser acelerada em seu governo. Já em relação ao uso da biometria, a entidade, em entrevista à CNN, disse que como os democratas têm mais restrições com questões de privacidade de dados, pode ser que no governo Trump esse processo tivesse um ritmo maior nos próximos quatro anos. Em contrapartida, os processos de visto e entrada nos Estados Unidos devem ser melhorados com Biden, segundo a US Travel.
O controle da covid-19 é considerado também fundamental para o retorno do Turismo e a administração de Donald Trump tem sido muito criticada em relação às medidas de contenção. O país é o com mais casos e mortes em todo o mundo.
Vale destacar que Joe Biden ganhou em todas as cidades com mais de um milhão de habitantes e em Estados importantes para o Turismo e que comandam a política privada do setor, como Nova York, Nevada, Califórnia. Biden perdeu na Flórida, mas ganhou nas três maiores cidades do Estado, Jacksonville, Miami e Tampa, além de Orlando. Atlanta, Filadélfia, Nashville e Las Vegas foram outros destinos turísticos que escolheram Biden. A vice-presidente eleita Kamala Harris é da Califórnia, um dos Estados americanos mais influentes no Turismo americano, sem falar da força no setor de Entretenimento. Já Biden nasceu em Nova York e sua família é da Pensilvânia e de Delaware.
Desde o começo da pandemia, a indústria de viagens nos Estados Unidos já perdeu 4 milhões de empregos (o maior índice entre todas as indústrias, cerca de 50%, marcando um momento de depressão, enquanto a economia segue na recessão) e US$ 443 bilhões de impacto na economia.
E é esse impacto que a US Travel Association e outras entidades de Turismo esperam que o novo presidente considere na hora de tomar medidas de recuperação da economia. O Turismo não está em destaque nos programas de governos de Trump, derrotado, e do vitorioso Biden, mas os planos de infraestrutura, sustentabilidade e relações internacionais podem dar dicas do que virá por aí.
O governo de Donald Trump foi marcado por polêmicas internacionais, criando uma imagem negativa para o Turismo em vários países emissores, como na Europa e nos países árabes e muçulmanos (muitos desses foram colocados em uma lista de turistas proibidos de entrar nos Estados Unidos, em 2017), e também no vizinho México, com a questão controversa da construção do muro entre os países (e a forma como os imigrantes ilegais foram tratados, inclusive a separação de filhos dos pais). Isso sem falar na China, com uma relação sempre tensa, enquanto o Turismo torcia por uma política de céus abertos.
A US Travel Association afirma já ter prontas campanhas e planos para educar os membros do Congresso e o novo Executivo do país em relação à indústria de Viagens e Turismo. A entidade pede com urgência medidas de alívio (suspensas por Trump antes das eleições) e incentivo à indústria de Viagens, para que os empregos e o impacto na economia sejam retomados. A crise e a pandemia estão sendo mais longas que o previsto e o governo precisa voltar com o auxílio a cidades, empresas e cidadãos.
Em seu plano de governo, Biden fala em um país mais verde, o que pode ter impacto na aviação e incentivo a meios de transporte mais sustentáveis, assim como em aeroportos e grandes empreendimentos de Turismo dos Estados Unidos.
A US Travel acredita que Joe Biden irá retomar as relações internacionais e a reabertura das fronteiras deverá ser acelerada em seu governo. Já em relação ao uso da biometria, a entidade, em entrevista à CNN, disse que como os democratas têm mais restrições com questões de privacidade de dados, pode ser que no governo Trump esse processo tivesse um ritmo maior nos próximos quatro anos. Em contrapartida, os processos de visto e entrada nos Estados Unidos devem ser melhorados com Biden, segundo a US Travel.
O controle da covid-19 é considerado também fundamental para o retorno do Turismo e a administração de Donald Trump tem sido muito criticada em relação às medidas de contenção. O país é o com mais casos e mortes em todo o mundo.
Vale destacar que Joe Biden ganhou em todas as cidades com mais de um milhão de habitantes e em Estados importantes para o Turismo e que comandam a política privada do setor, como Nova York, Nevada, Califórnia. Biden perdeu na Flórida, mas ganhou nas três maiores cidades do Estado, Jacksonville, Miami e Tampa, além de Orlando. Atlanta, Filadélfia, Nashville e Las Vegas foram outros destinos turísticos que escolheram Biden. A vice-presidente eleita Kamala Harris é da Califórnia, um dos Estados americanos mais influentes no Turismo americano, sem falar da força no setor de Entretenimento. Já Biden nasceu em Nova York e sua família é da Pensilvânia e de Delaware.