Vinicius Novaes   |   15/09/2020 11:23

Atividade do Turismo registra queda em junho na cidade de SP

Dados são fruto de levantamento da FecomercioSP


Marcello Casal Jr./Agência Brasil
O setor de serviços na cidade de São Paulo registrou faturamento real de R$ 35,2 bilhões em junho, a maior cifra já registrada para o mês desde o início da série histórica, em 2010. Segundo a FecomercioSP, houve crescimento de 7,3% em relação ao mesmo período de 2019, o que representa um acréscimo de R$ 2,4 bilhões nas receitas do setor.

No entanto, ainda segundo a entidade, a variação acumulada do ano ainda é negativa, com queda de 4,2%, o que significa um faturamento R$ 8,4 bilhões inferior ao registrado no mesmo período do ano passado, atingindo a terceira queda consecutiva neste comparativo.

Os dados são referentes à Pesquisa Conjuntural do Setor de Serviços (PCSS).

Divulgação
Das 13 atividades que integram o indicador, sete apontaram queda no faturamento em relação a junho do ano passado: Turismo, hospedagem, eventos e assemelhados (-79,1%); outros serviços (-30,2%); educação (-15,5%); saúde (-11,8%); serviços técnico-científicos (-7%); conservação, limpeza e reparação de bens móveis (-4,7%); e construção civil (-1,9%).

TURISMO TEM QUATRO QUEDAS SEGUIDAS
Com quatro quedas seguidas, o setor de Turismo continua chamando a atenção, já que, na cidade, o setor sobrevive de eventos, viagens de negócios e convenções em hotéis – atividades que ainda estão praticamente paradas.

Em contrapartida, os resultados de dois grupos influenciaram positivamente no resultado: serviços bancários, financeiros e securitários (16,3%); e serviços jurídicos, econômicos e técnico-administrativos (15,3%).

Ainda de acordo com a FecomercioSP, beneficiadas pela volta das atividades e por uma demanda reprimida, as receitas das empresas enquadradas no Simples Nacional deram sinais de recuperação (27,3%).
O grupo de empresas contidas neste regime tributário registrou um faturamento de R$ 1,2 bilhão superior ao que foi observado em junho de 2019. Entretanto, em relação ao faturamento acumulado no ano, o grupo ainda sofreu queda de 3,3%. Em números absolutos, significa uma perda de R$ 6,7 bilhões.

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