Beatriz Contelli   |   10/08/2020 17:12

Associações comemoram retomada de eventos corporativos no RJ

O decreto reforça que os eventos de negócios devem oferecer condições para a segurança dos participantes.

A prefeitura do Rio de Janeiro acaba de autorizar a realização de eventos de negócios, em sua Fase 5 do Plano de Retomada. O decreto, publicado nesta segunda-feira (10), que classifica os eventos por subcategorias e diferencia eventos de negócios de eventos em espaços abertos, foi uma vitória das entidades ligadas ao setor, entre elas a Associação de Marketing Promocional (Ampro), a Apresenta, a Associação Brasileira das Empresas de Eventos (Abeoc) e a União Brasileira dos Promotores Feiras (Ubrafe), que estiveram reunidas com as autoridades no final de julho para a apresentação de protocolo específico e esclarecimentos.
Divulgação
Entidades se reúnem com vice-governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro, para discutir a retomada dos eventos corporativos
Entidades se reúnem com vice-governador do Rio de Janeiro, Claudio Castro, para discutir a retomada dos eventos corporativos
O decreto emitido pela prefeitura carioca entende que os eventos de negócios possuem perfil de risco e relevância econômica comparável às demais atividades econômicas autorizadas a funcionar na Fase 5, tais como hotéis, hostels, albergues e similares, “(...) dada a sua natureza organizacional, de objetivos e seu público diferenciados (adultos, em sua maioria com formação superior, no desempenho de suas atividades profissionais), incluindo assembleias (gerais de empresas, condomínios, associações e similares), palestras, seminários, workshops, conferências, simpósios, painéis e congressos”, cita o documento.

O decreto conclui, ainda, que “os Eventos de Negócios se desenvolvem em ambientes organizados especificamente para este fim, com rigoroso controle do fluxo de pessoas, oferecendo condições para o conforto e segurança dos participantes, no intuito de garantir sua permanência e máximo aproveitamento. A formalidade associada ao profissionalismo e a necessidade de representação dos paradigmas da marca corroboram para o cumprimento dos protocolos de prevenção e combate à covid-19 nestes eventos”.

“A Ampro participou de muitas iniciativas desde o início da pandemia e objetivamente na construção de inúmeros modelos de planos de retomada para as regionais, a conquista no Rio se deve ao conjunto de esforços de associações, onde a Ampro foi representada pela nossa líder estadual do RJ, Izabel Barbosa”, afirma o vice-presidente regional da Ampro, Marcos Rosenthal.

NO RESTANTE DO PAÍS

Em Belo Horizonte, o segmento de eventos está contemplado na fase 5, mas a cidade não entrou nem na fase 1. “Nossa tentativa é ser considerado já na fase 3, com alguns segmentos: corporativos, esportivos sem plateia, entretenimento de pequeno porte em áreas abertas etc”, afirma a líder da Ampro para Minas Gerais, Alexa Carvalho, que tem participado com frequência de reuniões com autoridades locais.

Em Vitória, a Ampro pleiteia a volta dos eventos até o dia 1º de setembro, afirmou o líder estadual da Ampro, Marcelo Ferreira Braga. Já Gramado, na Região Sul, entrou na bandeira laranja, mas nada garante que será mantida nas próximas semanas. “Eventos seguem proibidos. Os Conventions de Porto Alegre, Gramado e Bento Gonçalves estão organizando um evento teste para a última quinzena de agosto, se a bandeira vigente no período permitir”, antecipou Tatiana Noel, que lidera a Ampro no Rio Grande do Sul.

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