Número de brasileiros endividados aumenta em junho
Aumento foi de 0,3 ponto percentual em relação a junho
O número de brasileiros com dívidas em cheque pré-datado, cartão de crédito, cheque especial, carnê de loja, crédito consignado, empréstimo pessoal e prestação de carro e de casa cresceu novamente em julho, segundo levantamento feito pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo). O aumento foi 0,3 ponto percentual em relação a junho.
Esse foi o maior patamar da série, iniciada em janeiro de 2010.
No comparativo anual, o índice apresentou aumento de 3,3 pontos percentuais. “Indicadores recentes têm demonstrado sinais de alguma recuperação da economia a partir de maio e junho, mas ainda permanecem incertezas sobre a retomada, e a proporção de consumidores endividados no País é elevada”, destaca o presidente da CNC, José Roberto Tadros.
Assim como no último mês, a proporção de famílias endividadas apresentou tendências distintas entre as faixas de renda pesquisadas. Para as com renda até dez salários mínimos, o percentual alcançou o recorde histórico de 69% – contra 68,2% em junho.
O número de famílias com dívidas ou contas em atraso aumentou de 25,4% em junho para 26,3% em julho, atingindo a maior proporção desde setembro de 2017. Na comparação com julho de 2019, houve crescimento de 2,4 pontos percentuais. Neste item, também foi observado comportamento distinto entre as faixas de renda: a parcela de brasileiros inadimplentes que recebem até dez salários mínimos por mês cresceu de 28,6% em junho para 29,7% em julho, enquanto no grupo com renda superior a dez salários o percentual registrou leve retração mensal (de 11,3% em junho para 11,2% em julho).
Esse foi o maior patamar da série, iniciada em janeiro de 2010.
No comparativo anual, o índice apresentou aumento de 3,3 pontos percentuais. “Indicadores recentes têm demonstrado sinais de alguma recuperação da economia a partir de maio e junho, mas ainda permanecem incertezas sobre a retomada, e a proporção de consumidores endividados no País é elevada”, destaca o presidente da CNC, José Roberto Tadros.
Assim como no último mês, a proporção de famílias endividadas apresentou tendências distintas entre as faixas de renda pesquisadas. Para as com renda até dez salários mínimos, o percentual alcançou o recorde histórico de 69% – contra 68,2% em junho.
O número de famílias com dívidas ou contas em atraso aumentou de 25,4% em junho para 26,3% em julho, atingindo a maior proporção desde setembro de 2017. Na comparação com julho de 2019, houve crescimento de 2,4 pontos percentuais. Neste item, também foi observado comportamento distinto entre as faixas de renda: a parcela de brasileiros inadimplentes que recebem até dez salários mínimos por mês cresceu de 28,6% em junho para 29,7% em julho, enquanto no grupo com renda superior a dez salários o percentual registrou leve retração mensal (de 11,3% em junho para 11,2% em julho).