Turismo já perdeu mais de R$ 62 bilhões, aponta CNC
O segmento foi impactado pela intensificação de medidas visando à redução do ritmo de expansão da doença
Segundo o mais recente estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o setor de Turismo acumula perdas de R$ 62,5 bilhões desde o início da pandemia do novo coronavírus, em 11 de março. Um dos mais afetados pela crise, o segmento foi fortemente impactado pela intensificação de medidas visando à redução do ritmo de expansão da doença, como o isolamento social e o fechamento das fronteiras em diversos países.
“Existe uma grande correlação entre o fluxo de passageiros, que caiu drasticamente no País, e a geração de receitas no Turismo. O cenário para o setor, que já era bem negativo há dois meses, se agravou nas semanas seguintes, alcançando uma paralisia quase completa nos dois últimos meses, a ponto de praticamente triplicarem-se os prejuízos no período”, explica o presidente da CNC, José Roberto Tadros. Segundo a Confederação, a perda de R$ 13,4 bilhões, durante o mês de março, chegou a R$ 36,94 bilhões em abril e a R$ 12,24 bilhões somente nos dez primeiros dias de maio, totalizando mais de R$ 60 bilhões de perdas em relação ao período pré-pandemia.
Rio de Janeiro (R$ 8,86 bilhões) e São Paulo (R$ 22,60 bilhões), principais focos da covid-19 no Brasil, concentram mais da metade do prejuízo nacional registrado pelo setor. “Os aeroportos desses dois estados chegaram a registrar taxas de cancelamento diárias superiores a 90%, no fim de março. Em abril, com quedas de até 99% nessas localidades, o cancelamento médio diário cedeu, refletindo o ajuste da oferta de transporte aéreo ao novo patamar de demanda”, destaca Fabio Bentes, economista da CNC responsável pelo estudo.
Considerando os 16 maiores aeroportos do Brasil – responsáveis por mais de 80% do fluxo de passageiros –, as taxas de cancelamento de voos nacionais e internacionais saltaram de uma média diária de 4%, nos primeiros dias de março, para 93% até o fim de março. Em relação à última semana de fevereiro, o número de voos confirmados diariamente recuou 91% em relação ao período anterior à pandemia.
“Sabemos que todos os setores da economia estão sendo afetados, mas o segmento voltado ao Turismo terá o processo mais longo de recuperação, temos uma projeção de 300 mil desempregados. Vamos fazer o que for possível para minimizar os efeitos negativos no nosso setor”, afirma o diretor da CNC, responsável pelo Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade (Cetur) da entidade, Alexandre Sampaio.
“Existe uma grande correlação entre o fluxo de passageiros, que caiu drasticamente no País, e a geração de receitas no Turismo. O cenário para o setor, que já era bem negativo há dois meses, se agravou nas semanas seguintes, alcançando uma paralisia quase completa nos dois últimos meses, a ponto de praticamente triplicarem-se os prejuízos no período”, explica o presidente da CNC, José Roberto Tadros. Segundo a Confederação, a perda de R$ 13,4 bilhões, durante o mês de março, chegou a R$ 36,94 bilhões em abril e a R$ 12,24 bilhões somente nos dez primeiros dias de maio, totalizando mais de R$ 60 bilhões de perdas em relação ao período pré-pandemia.
Rio de Janeiro (R$ 8,86 bilhões) e São Paulo (R$ 22,60 bilhões), principais focos da covid-19 no Brasil, concentram mais da metade do prejuízo nacional registrado pelo setor. “Os aeroportos desses dois estados chegaram a registrar taxas de cancelamento diárias superiores a 90%, no fim de março. Em abril, com quedas de até 99% nessas localidades, o cancelamento médio diário cedeu, refletindo o ajuste da oferta de transporte aéreo ao novo patamar de demanda”, destaca Fabio Bentes, economista da CNC responsável pelo estudo.
Considerando os 16 maiores aeroportos do Brasil – responsáveis por mais de 80% do fluxo de passageiros –, as taxas de cancelamento de voos nacionais e internacionais saltaram de uma média diária de 4%, nos primeiros dias de março, para 93% até o fim de março. Em relação à última semana de fevereiro, o número de voos confirmados diariamente recuou 91% em relação ao período anterior à pandemia.
“Sabemos que todos os setores da economia estão sendo afetados, mas o segmento voltado ao Turismo terá o processo mais longo de recuperação, temos uma projeção de 300 mil desempregados. Vamos fazer o que for possível para minimizar os efeitos negativos no nosso setor”, afirma o diretor da CNC, responsável pelo Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade (Cetur) da entidade, Alexandre Sampaio.