Entidades levam reivindicações setoriais a Brasília
Representantes das principais associações do setor do Turismo participaram hoje de um café da manhã, em Brasília, com Deputados Federais e Senadores.
Representantes de algumas das principais associações do setor do Turismo participaram hoje (11) de um café da manhã, em Brasília, com deputados federais, senadores e secretários de Estado. O evento foi organizado pela Frente Parlamentar Mista em Defesa do Turismo (Frentur) e buscou debater medidas e ações que fomentem o segmento em 2020, aproximando o trade e parlamentares.
Presente na reunião, o presidente da Braztoa, Roberto Nedelciu, salienta a boa possibilidade que o Turismo tem de crescer nos próximos anos e o impacto já existente na economia nacional. "O Turismo já é responsável por 8% do PIB brasileiro e gera empregos para mais de sete milhões de trabalhadores. Para que esses números cresçam, é preciso que tenhamos mudanças como a atualização da Lei Geral do Turismo e a isenção do IRRF sobre as vendas de pacotes para o Exterior, que podem significar perda de competitividade e de empregos", aponta Nedelciu.
O presidente da Clia, Marco Ferraz, representado no evento pelo diretor de relações institucionais da entidade, Flavio Peruzzi, aposta nos cruzeiros marítimos como motor de atração a mais turistas nacionais e internacionais. "É essencial que os parlamentares tenham ciência da importância do nosso setor, que deve crescer 6% e gerar um impacto econômico de R$ 2,2 bilhões nessa temporada. Entretanto, esses números podem ser muito maiores nos próximos anos se conseguirmos melhorar o ambiente de negócios para atrair mais navios de cruzeiro e criar as condições para desenvolver novos destinos, gerando ainda mais empregos e renda para as comunidades".
Já o presidente do Conselho de Administração da Abracorp, Carlos Prado, ressalta a necessidade de um ambiente de negócios mais justo para todos. De acordo com o dirigente, "todas as agências de viagens e turismo respondem judicialmente por problemas gerados por uma companhia aérea". Exemplo disso foi o fechamento da Avianca Brasil, que gerou efeitos que reverberam até hoje em agências que respondem por reembolsos aos clientes. "Para isso, precisamos de regulamentação mais justa", afirma.
A presidente da Abav Nacional, Magda Nassar, apresentou aos parlamentares os números do faturamento consolidado das 2,3 mil agências de viagens associadas, que totalizou R$ 31 bilhões em 2018. "Somos a maior entidade de agenciamento do País. Nossos associados, juntos, respondem por 80% das vendas do mercado, mas têm sido sobrecarregados com impostos e bitributações que precisam ser ajustados. A cobrança do IRRF, por exemplo, vai custar o emprego de 615 mil pessoas. Os 7,9% conseguidos com a MP 907 não nos atendem, mas é um alívio diante do que poderia ser se voltássemos aos 25%", comenta.
Representante do Estado na reunião, o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, destacou o esforço conjunto do trade, entidades, representantes e autoridades para que o turismo atingisse números expressivos este ano. "Os resultados em 2019 só foram possíveis por uma série de fatores, como a união de esforços do trade, da Embratur, do Congresso. E isso nos anima ainda mais para o ano de 2020", assegura. Já o presidente da Frentur, deputado federal Herculano Passos, destacou demandas do setor que já estão em pauta no Congresso Nacional, como a alteração da forma como o ISS é cobrado para agências de turismo, incidindo sobre o valor da comissão recebida e não mais sobre todo o pacote comercializado, e a inclusão do PDC 1101/2018, que dá concordância à convenção sobre trabalho marítimo estabelecida em Genebra.
Presente na reunião, o presidente da Braztoa, Roberto Nedelciu, salienta a boa possibilidade que o Turismo tem de crescer nos próximos anos e o impacto já existente na economia nacional. "O Turismo já é responsável por 8% do PIB brasileiro e gera empregos para mais de sete milhões de trabalhadores. Para que esses números cresçam, é preciso que tenhamos mudanças como a atualização da Lei Geral do Turismo e a isenção do IRRF sobre as vendas de pacotes para o Exterior, que podem significar perda de competitividade e de empregos", aponta Nedelciu.
O presidente da Clia, Marco Ferraz, representado no evento pelo diretor de relações institucionais da entidade, Flavio Peruzzi, aposta nos cruzeiros marítimos como motor de atração a mais turistas nacionais e internacionais. "É essencial que os parlamentares tenham ciência da importância do nosso setor, que deve crescer 6% e gerar um impacto econômico de R$ 2,2 bilhões nessa temporada. Entretanto, esses números podem ser muito maiores nos próximos anos se conseguirmos melhorar o ambiente de negócios para atrair mais navios de cruzeiro e criar as condições para desenvolver novos destinos, gerando ainda mais empregos e renda para as comunidades".
Já o presidente do Conselho de Administração da Abracorp, Carlos Prado, ressalta a necessidade de um ambiente de negócios mais justo para todos. De acordo com o dirigente, "todas as agências de viagens e turismo respondem judicialmente por problemas gerados por uma companhia aérea". Exemplo disso foi o fechamento da Avianca Brasil, que gerou efeitos que reverberam até hoje em agências que respondem por reembolsos aos clientes. "Para isso, precisamos de regulamentação mais justa", afirma.
A presidente da Abav Nacional, Magda Nassar, apresentou aos parlamentares os números do faturamento consolidado das 2,3 mil agências de viagens associadas, que totalizou R$ 31 bilhões em 2018. "Somos a maior entidade de agenciamento do País. Nossos associados, juntos, respondem por 80% das vendas do mercado, mas têm sido sobrecarregados com impostos e bitributações que precisam ser ajustados. A cobrança do IRRF, por exemplo, vai custar o emprego de 615 mil pessoas. Os 7,9% conseguidos com a MP 907 não nos atendem, mas é um alívio diante do que poderia ser se voltássemos aos 25%", comenta.
Representante do Estado na reunião, o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, destacou o esforço conjunto do trade, entidades, representantes e autoridades para que o turismo atingisse números expressivos este ano. "Os resultados em 2019 só foram possíveis por uma série de fatores, como a união de esforços do trade, da Embratur, do Congresso. E isso nos anima ainda mais para o ano de 2020", assegura. Já o presidente da Frentur, deputado federal Herculano Passos, destacou demandas do setor que já estão em pauta no Congresso Nacional, como a alteração da forma como o ISS é cobrado para agências de turismo, incidindo sobre o valor da comissão recebida e não mais sobre todo o pacote comercializado, e a inclusão do PDC 1101/2018, que dá concordância à convenção sobre trabalho marítimo estabelecida em Genebra.