Filip Calixto   |   18/07/2019 17:02
Atualizada em 18/07/2019 17:08

FBHA apresenta projetos de parceria no Ministério da Economia

O presidente da FBHA, Alexandre Sampaio, participou ontem (17) de uma reunião com representantes do ministério para apresentar novos projetos.

FBHA/Divulgação
Alexandre Sampaio, da FBHA, participou de uma reunião com Fabio Pina e Luiz Navarro, do Ministério da Economia
Alexandre Sampaio, da FBHA, participou de uma reunião com Fabio Pina e Luiz Navarro, do Ministério da Economia
Em reunião realizada ontem (17) com representantes do Ministério da Economia, o presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), Alexandre Sampaio, apresentou uma proposta para desenvolver ações de eficiência energética no setor de serviços. Na mesma ocasião, o executivo levou alguns números e levantamentos que são ponto de partida para um estudo mais aprofundado acerca da regulamentação das plataformas de hospedagem no País.

Participaram da reunião o secretário Fabio Pina, responsável pelo desenvolvimento da indústria, comércio e inovação, e Luiz Navarro, coordenador encarregado da competitividade e produtividade do segmento de serviços.

De acordo com Sampaio, a ideia é aplicar no setor de serviços uma iniciativa que já tem forte apelo na indústria, o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel). Segundo o dirigente, com o auxílio do ministério, estabelecimentos como bares, restaurantes e até hotéis poderão ter acesso a linhas de crédito que viabilizem reformas para a construção de uma dinâmica de eficiência energética nessas empresas.

"Desenvolvemos uma plataforma explicando como isso pode ser importante para o setor de serviços, sobretudo em cidades turísticas, onde há maior concentração desse tipo de estabelecimento", pontua o presidente. "Estamos construindo um arcabouço que pode servir de base para um programa nacional nesse sentido. Começaremos pela região da Lapa, no Rio, como uma espécie de projeto piloto para a ideia. A partir daí outras cidades serão incluídas", complementa.

Sobre o debate direcionado aos aplicativos de hospedagem, como o Airbnb, Sampaio salienta que o papel atual das associações é munir o ministério de informações para que uma regulamentação seja criada. "Estamos levando dados e massa crítica com comparativos envolvendo outros lugares do mundo e a situação da hotelaria e de seus tributos frente a essas plataformas", acrescenta.

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