Doria cutuca Rio sobre autódromo de F1: "só a cavalo"
A declaração foi dada durante encontro em SP que contou também com a presença do prefeito da cidade, Bruno Covas, e do diretor geral da competição, Chase Carey
Após Jair Bolsonaro declarar mais uma vez que o GP Brasil de Fórmula 1 seguirá para o Rio de Janeiro, o governador de São Paulo, João Doria, voltou a rebater a opinião do presidente da República em relação ao tema. Nesta terça-feira (25), o mandatário paulista afirmou que, para chegar ao terreno proposto para a construção do autódromo, no bairro Deodoro, só é possível a cavalo.
“Não quero desmerecer, mas recomendo de uma maneira sutil: visitem Deodoro. Sobrevoem a área, vocês não vão conseguir chegar lá. Não tem estrada, só a cavalo. Façam uma visita, aluguem um helicóptero, um drone. Não estou desmerecendo. Não há nada, nem acesso, nem energia, nem saneamento”, disse Doria.
A declaração foi dada durante encontro no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, que contou também com a presença do prefeito da cidade, Bruno Covas, e do diretor geral da Fórmula 1, Chase Carey.
“A decisão não está tomada, vocês acabaram de ouvir isso do CEO da Fórmula 1. A decisão será tomada com base em análises econômicas. É um negócio poderoso, de altíssimo custo. Não de decisão política, emocional e nem institucional”, completou o governador paulista.
Um pouco antes, Chase Carey declarou que não há nada certo sobre qual cidade será sede da corrida automobilística a partir de 2021. Segundo o dirigente, as negociações estão em andamento com ambas as cidades e o contrato com São Paulo, válido até o fim de 2020, será mantido.
Em outro momento da entrevista concedida no Palácio dos Bandeirantes, João Doria defendeu a permanência da F1 em São Paulo alfinetando o Rio de Janeiro em relação a outro tema, o incêndio no Museu Nacional.
“Sabemos fazer funding com o setor privado, vide o Museu do Ipiranga e o Museu Nacional. Um está em cinzas, enquanto o outro está com R$ 220 milhões em conta”, disse o governador.
O Museu do Ipiranga, na capital paulista, está fechado desde agosto de 2013 para reformas e tem previsão de ser reaberto ao público em 2022 como parte das comemorações do bicentenário da Independência do Brasil.
“Não quero desmerecer, mas recomendo de uma maneira sutil: visitem Deodoro. Sobrevoem a área, vocês não vão conseguir chegar lá. Não tem estrada, só a cavalo. Façam uma visita, aluguem um helicóptero, um drone. Não estou desmerecendo. Não há nada, nem acesso, nem energia, nem saneamento”, disse Doria.
A declaração foi dada durante encontro no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, que contou também com a presença do prefeito da cidade, Bruno Covas, e do diretor geral da Fórmula 1, Chase Carey.
“A decisão não está tomada, vocês acabaram de ouvir isso do CEO da Fórmula 1. A decisão será tomada com base em análises econômicas. É um negócio poderoso, de altíssimo custo. Não de decisão política, emocional e nem institucional”, completou o governador paulista.
Um pouco antes, Chase Carey declarou que não há nada certo sobre qual cidade será sede da corrida automobilística a partir de 2021. Segundo o dirigente, as negociações estão em andamento com ambas as cidades e o contrato com São Paulo, válido até o fim de 2020, será mantido.
Em outro momento da entrevista concedida no Palácio dos Bandeirantes, João Doria defendeu a permanência da F1 em São Paulo alfinetando o Rio de Janeiro em relação a outro tema, o incêndio no Museu Nacional.
“Sabemos fazer funding com o setor privado, vide o Museu do Ipiranga e o Museu Nacional. Um está em cinzas, enquanto o outro está com R$ 220 milhões em conta”, disse o governador.
O Museu do Ipiranga, na capital paulista, está fechado desde agosto de 2013 para reformas e tem previsão de ser reaberto ao público em 2022 como parte das comemorações do bicentenário da Independência do Brasil.