Da Redação   |   31/10/2018 13:25

Confiança do consumidor é a maior desde 2014

o brasileiro continua cauteloso na hora de fazer compras, segundo levantamento divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

DA AGÊNCIA BRASIL

Pixabay/ jarmoluk
Apesar de mais otimistas com relação à inflação, o desemprego e a renda pessoal, e de perceber melhora da situação financeira, o brasileiro continua cauteloso na hora de fazer compras, segundo levantamento divulgado hoje (31) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

De acordo com a entidade, o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec) apresentou uma alta de 4,4% em outubro, na comparação com o mês anterior, e atingiu 110,6 pontos, o maior valor registrado desde outubro de 2014, acima também ao da média histórica, de 107,7 pontos.

Por meio de nota, a CNI avalia que, entre as principais razões para o aumento da confiança, está a melhora da situação financeira registrada nos últimos meses. Esse índice (indicador da situação financeira) registrou uma alta de 8,9% em outubro, na comparação com setembro. Quanto maior for esse índice, maior é o número de pessoas que percebem melhora da situação financeira nos últimos meses.

Ainda segundo o levantamento da CNI, as expectativas relativas à renda pessoal, desemprego e inflação também ficaram mais otimistas. O índice de expectativa sobre a renda pessoal aumentou 5%, o de desemprego subiu 8% e o otimismo com relação à inflação cresceu 5,4%. A CNI informa que quanto maior o índice, maior é o número de pessoas que esperam a queda da inflação e do desemprego e o aumento da renda pessoal.

A entidade, no entanto, avalia que os brasileiros continuam cautelosos com relação às compras, uma vez que o indicador de expectativa de compras de maior valor, como móveis e eletrodomésticos, caiu 0,3% em relação a setembro, mantendo-se 0,8% abaixo do registrado em outubro do ano passado. Na avaliação da CNI, apesar da melhora da confiança, o consumidor ainda está cauteloso para comprar bens de maior valor, de forma a evitar um comprometimento maior da renda ao longo do tempo.

Para fazer a pesquisa, a CNI, em parceria com o Ibope Inteligência, ouviu 2.002 pessoas em 142 municípios, entre os dias 18 e 22 de outubro.

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