13º salário injeta R$ 211,2 bilhões na economia brasileira
O Sudeste fica responsável por 49,1%, sendo a região que detém a maior parcela do pagamento.
As estimativas do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apontam um rendimento adicional de R$ 2.320, com fonte na relação anual de Informações Sociais (Rais) e do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho.
Os trabalhadores do mercado formal representam 48,7 milhões, ou 57,6% do total beneficiados pelo pagamento do 13º salário. Os empregados domésticos são 1,8 milhão, que representa 2,2% do total. Os aposentados e pensionistas representam 34,8 milhões, cerca 41,2% da totalidade.
Dos R$ 211,2 bilhões pagos, os empregados do mercado formal ficarão com 66%, ou R$ 139,4 bilhões. Os aposentados e pensionistas receberão 34%, que representa R$ 71,8 bilhões.
REGIÕES
Os Estados da região Sudeste ficarão com 49,1% do pagamento do 13º salário, seguido pelos Estados do sul com 16,6%, Nordeste com 16%, Centro-oeste com 8,9% e Norte com 4,7%. O beneficiário com o maior valor médio (R$ 4.278,00) será pago no Distrito Federal, enquanto os menores serão desembolsados no Maranhão (R$ 1.560,00) e Piauí (R$ 1.585,00).Os empregados da indústria receberão 17,4%, os comerciários 13,3%, enquanto que os da construção civil ficarão com 3,1% e da agropecuária com 2,1%. O valor médio do 13º do setor formal ficará em R$ 2.927,21, sendo que a maior média será paga aos trabalhadores do setor de serviços com valor de R$ 3.338,81 e o menor para os trabalhadores do setor primário da economia, com R$ 1.794,86.
A economia paulista receberá cerca de R$ 60,7 bilhões, respondendo a parcela de 28,8% do total do Brasil. Os beneficiados são estimados em 21,6 milhões, equivalente a 25,6% do total.
*Fonte: Agência Brasil