Airbnb e Santa Catarina firmam parceria inédita; ABIH repudia
Abih Nacional novamente se posiciona contrária a acordos com a plataforma
A Secretaria Estadual de Turismo, Esporte e Cultura de Santa Catarina acaba de firmar um acordo inédito com a plataforma Airbnb. A parceria tem como foco o fortalecimento do Turismo responsável no Estado e o apoio ao desenvolvimento econômico das cidades que apresentam vocação para locação por temporada, além do eixo turístico tradicional.
No ano passado, a capital catarinense registrou aumento de 133% no número de chegadas de hóspedes em relação a 2016 e acima da média nacional, de 110%. Pelo acordo, a plataforma compartilhará estatísticas sobre a utilização do aplicativo no Estado, com o objetivo de apoiar o planejamento de estratégias e políticas públicas, de médio e longo prazo, para o crescimento do setor.
Encontros gratuitos e abertos à população serão promovidos em cidades do Estado para esclarecer dúvidas sobre como cadastrar um quarto ou casa na plataforma. Quem já realiza aluguel de temporada poderá usar o sistema para ampliar a visibilidade dos anúncios, com mais facilidade e segurança, e obter uma renda adicional. No ano passado, a renda extra do anfitrião típico em Florianópolis foi de R$ 7 mil. A atividade do Airbnb na cidade em 2016 foi responsável por R$ 94 milhões no PIB, o equivalente a 3,6 mil novos empregos na cidade.
Durante a fase de planejamento destas ações, o Airbnb manterá uma equipe baseada em Florianópolis. “Estamos felizes por compartilhar nossa experiência com o governo e oferecer apoio para ações que ajudem a fomentar o turismo sustentável no estado e estimular viagens para locais menos conhecidos”, destacou a gerente de Relações Institucionais do Airbnb no Brasil, Flávia Matos.
O OUTRO LADO
A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH Nacional) novamente posicionou contra um acordo. Há dois meses, a entidade disse repudiar um acordo entre a plataforma de economia compartilhada e o município de Porto Seguro, na Bahia.
Por meio de seu presidente Manoel Linhares, a associação destaca que essa coleta de dados "se opõe à indústria formal de hospitalidade e traz à tona a necessidade urgente de regulamentação de destes produtos."
"Essa parceria é uma falta de respeito com os meios de hospedagem catarinenses, que pagam impostos e geram empregos formais. Estamos diante de uma questão clara: as empresas nacionais, oneradas com uma carga tributária de quase 40%, são obrigadas a concorrer com organizações que praticamente têm 100% de isenção fiscal no Brasil", disse Linhares.
De acordo com a associação, a segurança pública deve ser levada em consideração, pois não existe nenhum cadastro oficial das pessoas que utilizam dessa modalidade de locação.
No ano passado, a capital catarinense registrou aumento de 133% no número de chegadas de hóspedes em relação a 2016 e acima da média nacional, de 110%. Pelo acordo, a plataforma compartilhará estatísticas sobre a utilização do aplicativo no Estado, com o objetivo de apoiar o planejamento de estratégias e políticas públicas, de médio e longo prazo, para o crescimento do setor.
Encontros gratuitos e abertos à população serão promovidos em cidades do Estado para esclarecer dúvidas sobre como cadastrar um quarto ou casa na plataforma. Quem já realiza aluguel de temporada poderá usar o sistema para ampliar a visibilidade dos anúncios, com mais facilidade e segurança, e obter uma renda adicional. No ano passado, a renda extra do anfitrião típico em Florianópolis foi de R$ 7 mil. A atividade do Airbnb na cidade em 2016 foi responsável por R$ 94 milhões no PIB, o equivalente a 3,6 mil novos empregos na cidade.
Durante a fase de planejamento destas ações, o Airbnb manterá uma equipe baseada em Florianópolis. “Estamos felizes por compartilhar nossa experiência com o governo e oferecer apoio para ações que ajudem a fomentar o turismo sustentável no estado e estimular viagens para locais menos conhecidos”, destacou a gerente de Relações Institucionais do Airbnb no Brasil, Flávia Matos.
O OUTRO LADO
A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH Nacional) novamente posicionou contra um acordo. Há dois meses, a entidade disse repudiar um acordo entre a plataforma de economia compartilhada e o município de Porto Seguro, na Bahia.
Por meio de seu presidente Manoel Linhares, a associação destaca que essa coleta de dados "se opõe à indústria formal de hospitalidade e traz à tona a necessidade urgente de regulamentação de destes produtos."
"Essa parceria é uma falta de respeito com os meios de hospedagem catarinenses, que pagam impostos e geram empregos formais. Estamos diante de uma questão clara: as empresas nacionais, oneradas com uma carga tributária de quase 40%, são obrigadas a concorrer com organizações que praticamente têm 100% de isenção fiscal no Brasil", disse Linhares.
De acordo com a associação, a segurança pública deve ser levada em consideração, pois não existe nenhum cadastro oficial das pessoas que utilizam dessa modalidade de locação.