Alta do dólar ainda não é preocupante, diz secretário do Tesouro
A alta do dólar, por enquanto, não preocupa por ser um movimento de curto prazo, avaliou hoje o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Facundo de Almeida Junior, após participar de reunião da Comissão de Finanças e Tributação da C&aci
A alta do dólar, por enquanto, não preocupa por ser um movimento de curto prazo, avaliou hoje o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Facundo de Almeida Junior, após participar de reunião da Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados.
Ele lembrou que em 2012, com a alta da moeda norte-americana, a dívida líquida do setor público disparou porque o Brasil tinha nível baixo de reservas.
Agora, o País é credor líquido em moeda estrangeira, ou seja, tem mais ativos do que dívidas no Exterior. A dívida pública cai quando há alta do dólar, porque as reservas internacionais, o principal ativo do país, são feitas de moeda estrangeira, argumentou.
“Quando o dólar sobe, a dívida líquida cai, porque o Brasil hoje é credor líquido em dólar. É bem diferente de 2002, quando disparou o dólar. A dívida líquida disparou porque Brasil era devedor líquido em dólar e tinha um nível de reserva baixo”, afirmou.
Segundo Almeida Jr., o dólar está se valorizando em relação a várias moedas de países emergentes e ao euro. “Essa coisa de volatilidade é muito de curto prazo, muito de atuação de mercado”, disse. Um fato adicional, acrescentou o secretário, é que o déficit em conta-corrente é “muito pequeno”, abaixo de 1% do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no País.
DEFESA DO AJUSTE
A alta do dólar ocorre mesmo com ajustes na atuação do Banco Central no mercado de câmbio. Na última sexta-feira (11), após o fechamento do mercado, o banco anunciou ajustes nos leilões de contratos de sawps cambiais, equivalentes à venda de dólares mercado futuro.
O BC passou a fazer leilões com vencimento em junho e antecipou operações adicionais. Com os ajustes, na quarta-feira (16) o BC iniciou a oferta diária de rolagem integral de 4.225 contratos, com vencimento em junho. Além disso, passou a fazer a oferta adicional de cinco mil novos contratos ao longo do mês e não apenas ao final como estava previsto.
Ainda nesta quarta (16), o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, afirmou que a alta do dólar nos últimos dias é um movimento internacional de fortalecimento da moeda e que isso tem ocorrido em todos os países emergentes. "O Brasil não está imune a isso", afirmou Guardia, defendendo a manutenção da estratégia de ajuste fiscal do País.
Ele lembrou que em 2012, com a alta da moeda norte-americana, a dívida líquida do setor público disparou porque o Brasil tinha nível baixo de reservas.
Agora, o País é credor líquido em moeda estrangeira, ou seja, tem mais ativos do que dívidas no Exterior. A dívida pública cai quando há alta do dólar, porque as reservas internacionais, o principal ativo do país, são feitas de moeda estrangeira, argumentou.
“Quando o dólar sobe, a dívida líquida cai, porque o Brasil hoje é credor líquido em dólar. É bem diferente de 2002, quando disparou o dólar. A dívida líquida disparou porque Brasil era devedor líquido em dólar e tinha um nível de reserva baixo”, afirmou.
Segundo Almeida Jr., o dólar está se valorizando em relação a várias moedas de países emergentes e ao euro. “Essa coisa de volatilidade é muito de curto prazo, muito de atuação de mercado”, disse. Um fato adicional, acrescentou o secretário, é que o déficit em conta-corrente é “muito pequeno”, abaixo de 1% do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no País.
DEFESA DO AJUSTE
A alta do dólar ocorre mesmo com ajustes na atuação do Banco Central no mercado de câmbio. Na última sexta-feira (11), após o fechamento do mercado, o banco anunciou ajustes nos leilões de contratos de sawps cambiais, equivalentes à venda de dólares mercado futuro.
O BC passou a fazer leilões com vencimento em junho e antecipou operações adicionais. Com os ajustes, na quarta-feira (16) o BC iniciou a oferta diária de rolagem integral de 4.225 contratos, com vencimento em junho. Além disso, passou a fazer a oferta adicional de cinco mil novos contratos ao longo do mês e não apenas ao final como estava previsto.
Ainda nesta quarta (16), o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, afirmou que a alta do dólar nos últimos dias é um movimento internacional de fortalecimento da moeda e que isso tem ocorrido em todos os países emergentes. "O Brasil não está imune a isso", afirmou Guardia, defendendo a manutenção da estratégia de ajuste fiscal do País.
*Fonte: Agência Brasil