Karina Cedeño   |   10/05/2018 22:45

Travelport tem como estratégia aprimorar conteúdo e reduzir tempo de resposta

Esses são alguns dos enfoques da empresa, que revelou seus planos para este ano


Karina Cedeño
O vice-presidente interino e gerente geral da Travelport para a América Latina, Luis Vargas
O vice-presidente interino e gerente geral da Travelport para a América Latina, Luis Vargas
LAS VEGAS (EUA) – Durante a realização do evento Travelport Live no hotel The Cosmopolitan, o vice-presidente interino e gerente geral da Travelport para a América Latina, Luis Vargas, contou que reduzir o tempo de resposta do API está entre as estratégias da empresa para se diferenciar da concorrência.

“Temos uma meta bastante agressiva de ter um tempo de resposta inferior a um segundo até 2020”, conta Vargas. Oferecer conteúdos que vão além do aéreo também é parte da estratégia, agregando valor para o agente de viagens.
Há mais de dois anos a empresa mudou sua forma de atuação, passando de provedor de conteúdo para plataforma de comércio de viagens.

“Nós entendemos que temos que ser uma plataforma onde tanto agentes como provedores possam interagir e disponibilizar o que têm de melhor (seja serviço ou conteúdo) para o consumidor final”, explica Vargas, salientando que essa transição não é um processo fácil.
Karina Cedeño
Robson Camargo (Ancoradouro), Luis Vargas (Travelport), Jackson Andrade (Wooba) e André Fülöp (Grupo High Light) formam o grupo de brasileiros que compareceram ao Travelport Live, em Las Vegas
Robson Camargo (Ancoradouro), Luis Vargas (Travelport), Jackson Andrade (Wooba) e André Fülöp (Grupo High Light) formam o grupo de brasileiros que compareceram ao Travelport Live, em Las Vegas

“Isso porque mexe com o cotidiano, o histórico e a estrutura das agências, sem contar que ainda há certa resistência por parte delas para aceitar que o mercado está mudando.
Queremos mostrar que a tecnologia não é um fator destrutivo no negócio dos agentes, mas sim irá empoderá-los e ajudá-los a se manterem relevantes no mercado, por meio do atendimento diferenciado aos clientes”, destaca Vargas.

Esse é um dos motivos pelos quais ele considera fundamental a realização de mais fóruns como o Travelport Live. “Falta conhecimento sobre como usar a tecnologia e fóruns com esse permitem que toda a informação seja traduzida e digerida pelo agente, que passa a enxergar a tecnologia como um complemento do seu trabalho”, afirma o vice-presidente interino e gerente geral da Travelport para a América Latina.

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Luis Vargas, Erika Moore e Bret Kidd, todos da Travelport
Luis Vargas, Erika Moore e Bret Kidd, todos da Travelport
Os serviços mobile também sofrem certa resistência. “Fizemos uma pesquisa recente e o mobile foi considerado uma necessidade, mas não prioridade para os agentes. Sabemos que é um processo que leva tempo, pois é preciso primeiro ajudar esses profissionais a entenderem que a tecnologia está a seu favor e depois mostrar a eles quais são ferramentas”, destaca Vargas, que gostaria de ver maior adesão ao produto Travelport Rich Content and Branding.

“Há ainda pouca adesão a este produto e ele tem uma proposta muito interessante, que é facilitar para o agente o entendimento das diferenças de produtos ancillaries que as companhias aéreas disponibilizam, detalhando quais serviços são oferecidos para cada grupo de tarifas”, explica Vargas.

O evento Travelport Live chegou ao fim hoje, após dois dias repletos de palestras, debates e conteúdos sobre tecnologia no mercado de Turismo.

O Portal PANROTAS viaja a convite da Travelport, com proteção GTA.

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