Karina Cedeño   |   12/12/2022 10:55
Atualizada em 12/12/2022 10:57

China desativa aplicativo que rastreia viajantes para controle da covid

A desativação do aplicativo é resultado da flexibilização das políticas de covid zero


Wikicommons
Na semana passada, o país anunciou o fim dos confinamentos, dos testes em massa e da exigência de quarentena de pessoas contaminadas
Na semana passada, o país anunciou o fim dos confinamentos, dos testes em massa e da exigência de quarentena de pessoas contaminadas
A partir da meia-noite de hoje (12), o aplicativo Registro Itinerário, utilizado pela China para rastrear o movimento de cidadãos que viajam pelo país, foi desativado. A medida fazia parte das políticas de "covid zero" adotadas pelo país e não estava sendo bem recebida pela população. Por meio do rastreamento do aplicativo, os viajantes que circulassem por regiões de médio ou alto risco deveriam fazer quarentena ao chegarem em outra cidade.

A desativação do aplicativo é resultado da flexibilização das políticas de "covid zero". Na semana passada, a China anunciou o fim dos confinamentos, dos testes em massa e da exigência de quarentena de pessoas contaminadas. Esse anúncio veio em resposta a vários protestos que estavam acontecendo no país devido ao descontentamento com as políticas de "covid zero".

Entretanto, o país se vê diante de um aumento no número de casos de contaminados pelo vírus. Somente hoje o número de pessoas infectadas chegou a mais de oito mil, de acordo com o Ministério da Saúde chinês. O fim das restrições poderá resultar em uma onda de casos, de acordo com projeções da consultora Wigram Capital Advisors, que mostram que um milhão de chineses poderá morrer de covid nos próximos meses do inverno chinês.

Com a flexibilização das medidas, muitos estabelecimentos no país passaram a impor regulamentos próprios. Há, por exemplo, muitos restaurantes locais que ainda exigem teste negativo de covid realizados 48 horas antes.

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