Prova amadora do Tour de France chega ao Rio pela 1ª vez
Largada será às 5h (horário de Brasília), da Marina da Glória, no Aterro do Flamengo, zona sul da capital
DA AGÊNCIA BRASIL
A cidade do Rio de Janeiro recebe neste domingo (21), pela primeira vez, uma prova do L'Etape Brasil, disputa amadora de ciclismo de estrada chancelada pelo Tour de France, maior evento da modalidade no mundo. A largada será às 5h (horário de Brasília), da Marina da Glória, no Aterro do Flamengo, zona sul da capital.
A prova, denominada L'Etape Rio, seria inicialmente em junho deste ano, mas foi adiada em abril devido ao elevado número de casos do novo coronavírus (covid-19) no estado do Rio de Janeiro e no país. A outra edição brasileira do L'Etape, realizada desde 2015 no interior paulista (inicialmente na cidade de Cunha) e que a partir de 2018 passou a ser em Campos do Jordão (SP), ocorreu no último dia 26 de setembro. No masculino, a vitória foi de Pipo Garneiro. No feminino, Adriele Mendes foi a campeã.
Cerca de 1,8 mil ciclistas se inscreveram, entre brasileiros e estrangeiros. O trajeto tem 102 quilômetros de extensão e pouco mais de mil metros de altimetria acumulada. Segundo o organizador do evento, o velejador e medalhista olímpico Bruno Prada, a prova carioca é diferente da realizada no interior paulista, onde o percurso tem 107 quilômetros e a altimetria é de 2,33 mil metros.
“A primeira parte é plana, depois há um estímulo de montanha, subida da Vista Chinesa e da Mesa [do Imperador], a descida até [o Mirante de] Canoas, a volta... Estrategicamente, a prova muda muito, não dá para um atleta escapar sozinho, porque com certeza o grupo perseguidor vai alcançá-lo, então teriam que ser quatro ou cinco atletas escapando. É uma prova mais de velocidade, menos cadência de montanha, mas não deixa de ser atrativa”, afirmou Prada à Agência Brasil.
Depois da largada, os competidores seguem pelo Parque do Aterro e pegam a Avenida Atlântica, passando pela orla das praias de Copacabana, Ipanema e Leblon. Após quase 16 quilômetros sem elevação até o Jardim Botânico, têm início os trechos de subida, a partir da estrada Dona Castorina. Paralelo à prova dos 106 quilômetros, há a disputa do percurso curto, onde os ciclistas encaram 46 quilômetros de estrada e 450 metros de altimetria.
“O percurso foi pensado levando em conta os principais cartões-postais da cidade, como o Cristo Redentor e o Pão de Açúcar, que estão [visíveis] logo na largada, o Aterro do Flamengo, depois passando por praias icônicas e subindo a Floresta da Tijuca. A ideia foi trazer praia, plano, montanha e floresta e mostrar o que o Rio de Janeiro tem de melhor”, explicou o organizador.
Considerado o mascote do Tour de France, o alemão Dietmar Senft, o Didi, estará presente na prova carioca. Fantasiado como diabo, com direito a um tridente, o ex-atleta amador de 67 anos acompanha as disputas profissionais do Tour desde 1993 e se tornou um ícone do evento, aparecendo para incentivar os ciclistas. Em 2019 ele compareceu à edição de Campos do Jordão.
A cidade do Rio de Janeiro recebe neste domingo (21), pela primeira vez, uma prova do L'Etape Brasil, disputa amadora de ciclismo de estrada chancelada pelo Tour de France, maior evento da modalidade no mundo. A largada será às 5h (horário de Brasília), da Marina da Glória, no Aterro do Flamengo, zona sul da capital.
A prova, denominada L'Etape Rio, seria inicialmente em junho deste ano, mas foi adiada em abril devido ao elevado número de casos do novo coronavírus (covid-19) no estado do Rio de Janeiro e no país. A outra edição brasileira do L'Etape, realizada desde 2015 no interior paulista (inicialmente na cidade de Cunha) e que a partir de 2018 passou a ser em Campos do Jordão (SP), ocorreu no último dia 26 de setembro. No masculino, a vitória foi de Pipo Garneiro. No feminino, Adriele Mendes foi a campeã.
Cerca de 1,8 mil ciclistas se inscreveram, entre brasileiros e estrangeiros. O trajeto tem 102 quilômetros de extensão e pouco mais de mil metros de altimetria acumulada. Segundo o organizador do evento, o velejador e medalhista olímpico Bruno Prada, a prova carioca é diferente da realizada no interior paulista, onde o percurso tem 107 quilômetros e a altimetria é de 2,33 mil metros.
“A primeira parte é plana, depois há um estímulo de montanha, subida da Vista Chinesa e da Mesa [do Imperador], a descida até [o Mirante de] Canoas, a volta... Estrategicamente, a prova muda muito, não dá para um atleta escapar sozinho, porque com certeza o grupo perseguidor vai alcançá-lo, então teriam que ser quatro ou cinco atletas escapando. É uma prova mais de velocidade, menos cadência de montanha, mas não deixa de ser atrativa”, afirmou Prada à Agência Brasil.
Depois da largada, os competidores seguem pelo Parque do Aterro e pegam a Avenida Atlântica, passando pela orla das praias de Copacabana, Ipanema e Leblon. Após quase 16 quilômetros sem elevação até o Jardim Botânico, têm início os trechos de subida, a partir da estrada Dona Castorina. Paralelo à prova dos 106 quilômetros, há a disputa do percurso curto, onde os ciclistas encaram 46 quilômetros de estrada e 450 metros de altimetria.
“O percurso foi pensado levando em conta os principais cartões-postais da cidade, como o Cristo Redentor e o Pão de Açúcar, que estão [visíveis] logo na largada, o Aterro do Flamengo, depois passando por praias icônicas e subindo a Floresta da Tijuca. A ideia foi trazer praia, plano, montanha e floresta e mostrar o que o Rio de Janeiro tem de melhor”, explicou o organizador.
Considerado o mascote do Tour de France, o alemão Dietmar Senft, o Didi, estará presente na prova carioca. Fantasiado como diabo, com direito a um tridente, o ex-atleta amador de 67 anos acompanha as disputas profissionais do Tour desde 1993 e se tornou um ícone do evento, aparecendo para incentivar os ciclistas. Em 2019 ele compareceu à edição de Campos do Jordão.