Apesar de furacão, reservas no Caribe seguem em alta
Relatório divulgado pela Forward Keys revela que apesar dos estragos causados pelo Furacão Dorian, os turistas internacionais não perderam o interesse pelo Caribe
Apesar dos estragos causados pelo Furacão Dorian as reservas para o Caribe seguem em alta, segundo relatório da Forward Keys divulgado durante a WTM Londres. As compras para a temporada de inverno, entre 1º de novembro e 31 de janeiro, estão 1,6% à frente do mesmo período do ano passado.
Os Estados Unidos, mercado mais importante no emissivo, teve queda de 3%, mas os outros líderes estão em alta, incluindo França (+9,8%), Reino Unido (+0,9%), Canadá (+8,2%) e Argentina (+8,1%). Considerando o restante do mundo, há um acréscimo de 3,2%. O destino que mais cresceu em reservas foi a Holanda, com 42,1% a mais.
No entanto, a perspectiva não é positiva de maneira geral. Atualmente as reservas de passagens para o principal destino do Caribe, a República Dominicana, estão 14,2% menores, e para Bahamas e Aruba há uma redução de 6,4% e 1,4%, respectivamente. Já Porto Rico alcança um crescimento de destaque (+28%).
“O que vimos nos últimos anos é que o Caribe é um destino incrivelmente popular. Quando algumas partes foram atingidas por furacões horrendos e outras questões, o turista não desistiu de seu desejo de passar férias no paraíso e escolheram outras partes para visitar. Vimos essa síndrome no início deste ano, quando histórias na mídia americana sobre turistas que morreram na República Dominicana causaram o colapso das reservas. No entanto, outras ilhas, principalmente Jamaica, Bahamas e Aruba, viram um aumento de visitantes”, comenta o vice-presidente de Insights da Forward Keys, Olivier Ponti.
2019 ATÉ AGORA
Analisando os três primeiros trimestres do ano, as viagens ao Caribe cresceram de maneira saudável, com 5,2% a mais que no mesmo período de 2018. Os Estados Unidos aparecem como o mercado mais importante, sendo responsável por 56% de participação e 9% de crescimento. No entanto, outros grandes mercados têm resultados variáveis, incluindo reduções da França (-2,2%), Reino Unido (-4,7%) e Argentina (-5,7%). No entanto, o Canadá subiu 15,3% e o Chile 17%, com o restante do mundo crescendo 1,4%.