Antonio R. Rocha   |   16/07/2019 10:07
Atualizada em 16/07/2019 10:15

RN poderá ganhar rota temática da Segunda Guerra

Trata-se do projeto Natal & Parnamirim Field na Segunda Guerra Mundial, desenvolvido pelo Sebrae em parceria com entidades empresariais e culturais

O Rio Grande do Norte, que já teria tudo para oferecer atrações turístico-culturais tematizadas com a Segunda Guerra Mundial, quando as tropas aliadas fincaram tendências e deixaram influências, finalmente ganha uma possibilidade de resgatar e reviver a História. Trata-se do projeto "“Natal & Parnamirim Field na Segunda Guerra Mundial", desenvolvido pelo Sebrae em parceria com entidades empresariais e culturais, além do apoio das prefeituras de Natal e Parnamirim (principal município da Grande Natal).

Divulgação
Fechado há cinco anos, terminal do aeroporto Augusto Severo, em Parnamirim (RN), poderá virar centro de visitação com acervo da Segunda Guerra
Fechado há cinco anos, terminal do aeroporto Augusto Severo, em Parnamirim (RN), poderá virar centro de visitação com acervo da Segunda Guerra

Os locais que poderão ser transformados em pontos turísticos, segundo o projeto, serão o antigo aeroporto Augusto Severo, em Parnamirim, fechado há cinco anos e que serviu de base para os norte-americanos; a Rampa, local de encontro dos presidentes Getúlio Vargas e Franklin Roosevelt; a casa do cônsul italiano em Natal, espião dos países que compunham o Eixo; a Maternidade Januário Cicco, que funcionou como hospital militar; e o Grand Hotel, palco de eventos sociais e militares.

“Natal e Parnamirim foram as únicas bases fora dos Estados Unidos na Segunda Guerra. A cidade e seus moradores passaram por uma transformação socioeconômica. A efetivação desse projeto cria um produto com enorme potencial atrativo, inclusive para um turista que hoje nos visita muito pouco e que tem grande poder de compra, que é o norte-americano", comenta o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae-RN e da Fecomércio-RN, Marcelo Queiroz.

Já em relação ao esperado Museu da Rampa, que ainda não saiu da obra física, não há previsão de funcionamento. Os pesquisadores de aviação de guerra que integram a Fundação Rampa, que detém o acervo que serviria ao museu, criaram uma exposição permanente numa casa particular, já que não concluíram as negociações com o Governo do RN no que se refere à cessão de peças, uniformes e mobiliário para o futuro Museu da Rampa.

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