Carnaval de São Paulo cresce e o Turismo agradece; números
Segundo a SP Turis, o sambódromo do Anhembi recebeu 26,4% mais turistas em relação ao último ano
A cada ano que passa, São Paulo vai se consolidando como um dos principais destinos carnavalescos do País, e os números registrados neste ano comprovam essa tendência. Somente na capital, 556 blocos desfilaram pelas ruas, atraindo um público superior a cinco milhões de pessoas e ajudando a movimentar mais de R$ 2 bilhões.
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Parque do Ibirapuera, na capital do Estado
De acordo com o governador do Estado, João Doria, a expectativa é de que as receitas oriundas das festas carnavalescas tenham superado os R$ 3 bilhões. Em Santos, por exemplo, cerca de 135 mil pessoas acompanharam os bloquinhos de rua, enquanto Votuporanga e São Luiz do Paraitinga, tradicionais destinos do interior, atraíram cerca de 80 mil pessoas cada.
“Trata-se de um cenário benéfico para a economia paulista. A prova disso é que grandes marcas e artistas migraram para o carnaval de São Paulo, resultando em R$ 16 milhões de captação privada de recursos. Este é um exemplo de resultado positivo de parcerias entre o governo e a iniciativa privada”, comentou o secretário estadual de Turismo, Vinícius Lummertz.
Segundo a SP Turis, o sambódromo do Anhembi recebeu 26,4% mais turistas em relação ao último ano, com a fatia de chegadas de outras cidades e países subindo de 0,8% para 2,3% do público total.
O setor hoteleiro também foi beneficiado durante o Carnaval. A Associação Brasileira da Indústria de Hotéis no Estado de São Paulo (ABIH-SP) divulgou que os estabelecimentos do litoral estadual tiveram ocupação de 92%, enquanto o interior registrou 70% e a capital, 50%.
Já a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) estima que os foliões gastaram, em média, R$ 52 por dia com bebidas, comidas e adereços para os dias de festas. Tal valor é 15% superior ao registrado em 2018.
De acordo com a entidade, para atender à demanda turística, cerca de 23,6 mil trabalhadores temporários foram contratados entre janeiro e fevereiro, representando uma alta de 23,4% em relação ao Carnaval do último ano. Foi o maior contingente de funcionários informais desde 2015.
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