Flórida abre o bolso para atrair mais brasileiros e reverter queda
Não é segredo para ninguém que o Brasil tem importância estratégica forte para a indústria do Turismo na Flórida. Incógnitas político-econômicas e a consequente baixa em viagens internacionais no Brasil preocupam o estado, que prom
Em 2017, o número de brasileiros na Flórida foi menor. A queda de 4% em relação a 2016 fez com que o Brasil não atingisse a marca de um milhão de visitantes - estacionou nos 993 mil. Ainda assim, o presidente e CEO do Visit Florida, Ken Lawson, viu os números com bons olhos. “Mantivemos o market share do Brasil em 56%, era o que queríamos. Porque as questões econômicas a gente não tem como controlar”, afirmou.
Para reverter o cenário, a resposta da Flórida não tem rodeios: aumentar investimentos em promoção e treinamento. De acordo com o dirigente do bureau, o estado pretende gastar 25% mais do que em 2016 em Marketing. No total, a estimativa é de que o valor chegue em US$ 3 milhões no novo ano fiscal, que vai de julho/18 a junho/19.
“É um esforço similar ao que fizemos com o Canadá em 2015”, lembra Lawson. “Tivemos uma queda de um milhão de visitantes e aumentamos os gastos com treinamento e exposição. Em um ano e meio já vemos o mercado canadense em recuperação, com crescimento de 4%”, conta.
Apesar de citar que 32% dos viajantes brasileiros são casais e que, das viagens totais, 24% têm crianças no grupo, Ken abre a porta para todo e qualquer perfil de viajante. “Tanto faz qual seja a demografia. Pouco me importa de onde eles são do Brasil, eu quero eles na Flórida”, diz.
O trunfo do estado é a ligação aérea entre Flórida e Brasil. O aumento de assentos disponíveis em pontes ligando a região com cidades brasileiras é substancial, na casa dos 22%. Para todo este ano, estão programadas mais de 7 mil operações.
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