Filip Calixto   |   25/05/2023 17:19

MSC Euribia fará 1ª viagem sem emissões líquidas

Plano é que o 22º navio a se juntar à frota da armadora navegue durante quatro dias

Divulgação/MSC Cruzeiros
O  MSC Euribia, 22º navio a se juntar à frota da MSC Cruzeiros, navegará durante quatro dias, partindo de Saint-Nazaire para Copenhague, e atingirá zero emissões líquidas de gases de efeito de estufa
O MSC Euribia, 22º navio a se juntar à frota da MSC Cruzeiros, navegará durante quatro dias, partindo de Saint-Nazaire para Copenhague, e atingirá zero emissões líquidas de gases de efeito de estufa
A Divisão de Cruzeiros do Grupo MSC irá operar, na próxima semana, a primeira viagem da história com zero emissões líquidas de gases de efeito estufa. Isso acontecerá com a primeira viagem do mais recente navio da MSC Cruzeiros, o MSC Euribia, que é movido a gás natural liquefeito (GNL), deixando o seu estaleiro em Saint-Nazaire, na França, onde está atualmente, e navegando a caminho do local de sua cerimônia de inauguração em Copenhague, na Dinamarca.

O plano é que o MSC Euribia, 22º navio a se juntar à frota da armadora, navegue durante quatro dias, partindo de Saint-Nazaire para Copenhague, e atinja zero emissões líquidas de gases de efeito de estufa, demonstrando que isso é possível no mercado de cruzeiros atualmente. O navio partirá do porto francês no dia 3 de junho e tem chegada prevista à cidade dinamarquesa em 7 de junho.

O presidente executivo da Divisão de Cruzeiros do Grupo MSC, Pierfrancesco Vago, afirmou: "Esta primeira viagem, com zero emissões líquidas de gases de efeito estufa, do nosso mais recente navio leva a mais um passo significativo na nossa jornada de descarbonização e demonstra a extensão do nosso compromisso".

A MSC Cruzeiros adquiriu 400 toneladas de bio-GNL, afirmando assim seu compromisso com a implementação de combustíveis renováveis e medidas de transição energética para a viagem pioneira de emissões líquidas zero de gases de efeito estufa. A companhia é a primeira operadora de cruzeiros marítimos do setor a comprar bio-GNL como uma fonte de combustível que tem reduções significativas nas emissões do ciclo de vida.

Vago acrescentou que o trabalho para colocar o navio operando tem que ser acompanhado de um movimento completo da indústria. "Não podemos fazer isso sozinhos. Dada a importância absoluta dos combustíveis alternativos para a nossa indústria, bem como para outros setores da sociedade civil, para alcançar a descarbonização, todos temos que trabalhar em conjunto para aumentar a sua disponibilidade em escala. A nossa compra de bio-GNL enviará um sinal ao mercado de que há procura por combustíveis mais limpos por parte das companhias de cruzeiro e de toda a indústria marítima, mas precisamos que os governos, produtores e consumidores finais colaborem e aumentem a disponibilidade dessas fontes de energia novas e tão necessárias".

A companhia informa ainda que os novos navios da MSC Cruzeiros são flexíveis em termos de combustível, e podem acomodar uma variedade de combustíveis renováveis disponíveis atualmente e esperados no futuro. A utilização de GNL fóssil já atinge uma redução de até 20% nas emissões de gases de efeito de estufa quando comparado com os combustíveis marítimos convencionais, e praticamente elimina todas as emissões de óxido de enxofre e partículas, reduzindo também os óxidos de nitrogênio em 85%.

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