Costa espera alta de 60% em reservas em relação à temporada de 2019
O objetivo da armadora é mais do que dobrar o número de vendas no Brasil nos próximos anos
"A América do Sul, que já era uma região importante para a Costa, torna-se cada vez mais estratégica e o Brasil já é o segundo principal mercado mundial para nós. O trade brasileiro tem um papel muito importante nos bons resultados em vendas e apostamos muito no profissionalismo e na dedicação dos operadores e agentes de viagens. Para fortalecer ainda mais essa parceria, temos investido em treinamentos e webinares, além de levar esses profissionais a bordo de nossos navios para que possam vivenciar as experiências e transmiti-las aos passageiros", destaca o CCO da Costa Cruzeiros.
A longo prazo, os planos da Costa são ainda mais ambiciosos. "Nosso objetivo é mais do que dobrar o número de vendas no Brasil nos próximos anos, no comparado com os resultados obtidos em 2019", comenta o presidente executivo da Costa Cruzeiros para a América do Sul e Central, Dario Rustico.
Os executivos também ressaltaram a importância dos pacotes de cruzeiro que incluem passagens aéreas, fruto da parceria com as companhias aéreas Qatar Airways, Turkish Airlines, Emirates Airlines e ITA Airways. "Esses produtos que combinam cruzeiro e aéreo são muito competitivos no mercado, já que além de darem aos brasileiros a chance de conhecer destinos da Europa e dos Emirados Árabes com melhor conectividade, ainda oferecem descontos nas tarifas do cruzeiro, o que resulta em preços mais acessíveis", destaca Rustico.
O primeiro lugar no ranking de principais mercados da armadora fica com a Itália e o terceiro com a Espanha. "Entretanto, é importante observar que antes da pandemia o primeiro lugar ficava com a China, mas devido ao fechamento das fronteiras e restrições impostas para as companhias de cruzeiros nesse país tivemos que pausar nossas operações por lá", comenta Alberti.
A companhia de cruzeiros comemora 74 anos em 2022 e trará três navios para a próxima temporada na América do Sul, sendo eles o novíssimo Costa Firenze (que fará sua estreia no Brasil em dezembro), o Costa Favolosa e o Costa Fortuna.
Crescimento sustentável e apoio às comunidades locais
De acordo com o CCO da Costa Cruzeiros, um dos principais objetivos da armadora é crescer de forma sustentável, contribuindo para a preservação dos ecossistemas e para o desenvolvimento das comunidades locais nos destinos visitados pelos navios."Um dos exemplos é a parceria que temos com o Projeto Tia Egle, de Santos (SP), destino visitado pelo navio Costa Diadema. Neste ano iremos doar oito toneladas de alimentos para esse projeto, que beneficiará famílias da Baixada Santista em situação de vulnerabilidade social. Queremos gerar valor para as comunidades que visitamos e sabemos que parte do nosso sucesso advém do quanto nos doamos às comunidades e à preservação do meio ambiente", comenta Rustico, dizendo que também está nos planos da armadora a construção de escolas em cidades paulistas.
MUDANÇA NO PERFIL DO CRUZEIRISTA
De acordo com Roberto Alberti, o perfil do cruzeirista mudou após a pandemia, tornando-se mais digital. "A mudança de logomarca da Costa, realizada no ano passado, está alinhada a esse perfil moderno e adequada aos contextos digitais. Os viajantes passaram a comprar mais pela internet e essa é uma oportunidade de estimular os agentes e operadores a atenderem essa nova demanda", comenta Alberti."Por outro lado, notamos que a pandemia contribuiu para que os viajantes desejassem ter mais contato com outras pessoas e vemos muito esse fator presente nos mercados da América do Sul, como o Brasil e a Argentina", destaca o CCO da Costa Cruzeiros.
Seguindo essa tendência da digitalização, a Costa Cruzeiros também lançou recentemente um perfil no instagram exclusivo para o Brasil, o @costacruzeirosbrasil.