Nathalia Ribeiro   |   27/06/2022 16:03
Atualizada em 27/06/2022 16:04

Carnival: inflação e alta do combustível podem prejudicar retomada

Empresa espera um EBITDA positivo no terceiro trimestre, em comparação com os US$ 900 milhões negativos


Divulgação/Carnival Cruises
Carnival Corp diz que inflação e custos de combustível podem prejudicar o impulso da recuperação
Carnival Corp diz que inflação e custos de combustível podem prejudicar o impulso da recuperação
A Carnival Corp previu, na última sexta-feira (24), um lucro principal para o trimestre atual, à medida que a operadora de cruzeiros retorna às operações completas, mesmo com a inflação alta. A receita aumentou quase 50% no segundo trimestre de 2022 em comparação com o primeiro trimestre de 2022, refletindo a melhoria sequencial contínua. No entanto, a companhia ainda espera uma perda para o ano, uma vez que enfrenta um revés da inflação e aumento dos preços dos combustíveis, agravados pela invasão da Ucrânia pela Rússia. As informações são do Skift.

Segundo a companhia, a ocupação no segundo trimestre de 2022 foi de 69%, um aumento de 54% no trimestre anterior. Vale ressaltar que, no dia 24 de junho, 91% da capacidade da empresa já estava em operação de cruzeiros para hóspedes.

Outro ponto do levantamento consistiu nos volumes de reservas para todas as viagens futuras durante o segundo trimestre de 2022, que foram quase o dobro dos volumes de reservas durante o primeiro trimestre de 2022. A empresa observa que esses foram seus melhores volumes de pedidos trimestrais desde o início da pandemia.

A Carnival espera um lucro ajustado positivo antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) no terceiro trimestre, em comparação com os US$ 900 milhões negativos registrados no segundo trimestre. O EBITDA da empresa está negativo desde o início da pandemia.

Ainda sim, devido aos bons números de receita apresentados, a Carnival permanece investindo na frota e na experiência do cruzeirista. “Continuamos a desenvolver nossos esforços de otimização de frota realocando capacidade para fortalecer o retorno sobre o capital investido em nosso portfólio. Além disso, continuamos a refinar nossa frota e anunciamos a remoção de um navio menos eficiente. Ao retornar às operações completas, quase um quarto de nossa capacidade consistirá em navios recém-entregues, acelerando nosso retorno à lucratividade”, disse disse o CEO da armadora, Arnold Donald.

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