O que deve mudar na retomada dos cruzeiros?
Especialistas em cruzeiros participaram hoje da live semanal da série check point.
Ainda sem saber com exatidão quais os prazos e destinos para a retomada, o setor de cruzeiros já tem algumas alterações certas para volta. Mais que protocolos que distanciamento social e acirramento nas rotinas de limpeza e higienização, o novo formato de operação envolve estratégias de captação, lógica mais elaborada de precificação e flexibilização da política de reagendamentos. Essas e outras mudanças foram apontadas por especialistas que participaram hoje (4), da live Check Point, da PANROTAS e Imaginadora, com apoio R1.
Participaram da conversa Estela Farina, diretora Norwegian Cruise Line Holdings (que tem as marcas Oceania e a Regent Seven Seas Cruises), João Filho, diretor de Vendas da Crystal Cruises na América Latina, Caribe e Bermuda, Ricardo Amaral, da R11 Travel (representante da Royal Caribbean Cruises, que tem as marcas Azamara, Celebrity Cruises e Silversea Cruises), e Thiago Vasconcelos, diretor-executivo da Pier 1 Cruise Experts, especialista em cruzeiros de luxo.
Num horizonte de mudanças projetadas, os especialistas apontam que algumas modificações começam antes da entrada do viajante no navio, no momento de captação de clientes, com participação especial dos departamentos de revenue das companhias. "O gerenciamento de revenue vai sem dúvida ser importante no momento de retomada, trabalhando com modificação nos preços mas sempre considerando também a ocupação", aponta Ricardo Amorim.
Também de acordo com o executivo da R11, existe também uma tendência de navios ocupados por clientes que fizeram suas reservas utilizando as facilidades de novas políticas de reagendamento. "Essas políticas são propostas de valor muito boas, inclusive com congelamento de preço para períodos que virão", completa.
Um raciocínio na mesma linha vem de Thiago Vasconcelos. O diretor-executivo da Pier 1 acrescenta ainda que as cartas de crédito concedidas por armadoras em todo o mundo serão um fator importante na ocupação das embarcações na retomada. "Numa pesquisa interna, que fizemos com nossos melhores vendedores, notamos que mais que a questão do preço, as políticas de flexibilização nas remarcações ganharam muita importância", afirma.
MUDANÇAS NA OPERAÇÃO
Falando sobre a parte operacional, João Filho, da Crystal Cruises, lembra que o distanciamento deve ser uma condição indispensável para a operação na retomada. "Por termos embarcações com muitas opções de restaurantes fica mais fácil controlar a movimentação desses hóspedes", comenta.
Para Estela Farina, da NCL, nos cruzeiros de luxo as medidas serão adotadas com mais facilidade. "Nesses navios de luxo, o distanciamento já é um fator natural do produto", diz. Sobre a rotina de refeições, Estela lembra que formato self service deve ser paralisado num primeiro momento e com isso a tripulação seja aumentada para dar conta do serviço. A live completa pode ser vista na integra no vídeo abaixo.
A live completa pode ser vista na integra no vídeo abaixo.
Participaram da conversa Estela Farina, diretora Norwegian Cruise Line Holdings (que tem as marcas Oceania e a Regent Seven Seas Cruises), João Filho, diretor de Vendas da Crystal Cruises na América Latina, Caribe e Bermuda, Ricardo Amaral, da R11 Travel (representante da Royal Caribbean Cruises, que tem as marcas Azamara, Celebrity Cruises e Silversea Cruises), e Thiago Vasconcelos, diretor-executivo da Pier 1 Cruise Experts, especialista em cruzeiros de luxo.
Num horizonte de mudanças projetadas, os especialistas apontam que algumas modificações começam antes da entrada do viajante no navio, no momento de captação de clientes, com participação especial dos departamentos de revenue das companhias. "O gerenciamento de revenue vai sem dúvida ser importante no momento de retomada, trabalhando com modificação nos preços mas sempre considerando também a ocupação", aponta Ricardo Amorim.
Também de acordo com o executivo da R11, existe também uma tendência de navios ocupados por clientes que fizeram suas reservas utilizando as facilidades de novas políticas de reagendamento. "Essas políticas são propostas de valor muito boas, inclusive com congelamento de preço para períodos que virão", completa.
Um raciocínio na mesma linha vem de Thiago Vasconcelos. O diretor-executivo da Pier 1 acrescenta ainda que as cartas de crédito concedidas por armadoras em todo o mundo serão um fator importante na ocupação das embarcações na retomada. "Numa pesquisa interna, que fizemos com nossos melhores vendedores, notamos que mais que a questão do preço, as políticas de flexibilização nas remarcações ganharam muita importância", afirma.
MUDANÇAS NA OPERAÇÃO
Falando sobre a parte operacional, João Filho, da Crystal Cruises, lembra que o distanciamento deve ser uma condição indispensável para a operação na retomada. "Por termos embarcações com muitas opções de restaurantes fica mais fácil controlar a movimentação desses hóspedes", comenta.
Para Estela Farina, da NCL, nos cruzeiros de luxo as medidas serão adotadas com mais facilidade. "Nesses navios de luxo, o distanciamento já é um fator natural do produto", diz. Sobre a rotina de refeições, Estela lembra que formato self service deve ser paralisado num primeiro momento e com isso a tripulação seja aumentada para dar conta do serviço. A live completa pode ser vista na integra no vídeo abaixo.
A live completa pode ser vista na integra no vídeo abaixo.