Clia reforça iniciativas sustentáveis do setor de cruzeiros
A Clia trabalha para divulgas as ações feitas pelo setor além de desenvolver práticas e identificar tecnologias que contribuam para o Turismo responsável.
Principal associação global de um setor que deve transportar 32 milhões de passageiros pelo mundo ao longo de 2020, a Cruise Line International Association (Clia) intensificou o trabalho de divulgação das ações de cunho sustentável adotadas por cruzeiros. A organização trabalha para desenvolver práticas e identificar tecnologias que contribuam para o Turismo responsável, embora os navios de cruzeiro representem menos de 1% da comunidade marítima global.
De acordo com a Clia, seus membros estão na linha de frente das práticas recomendadas, idealizadas para proteger a integridade dos destinos visitados e melhorar as experiências dos viajantes e comunidades locais.
A associação também elaborou uma lista com dados e ações práticas já aplicadas no setor. Segundo a Clia, mais de 68% da capacidade global usa os sistemas de limpeza de gases de escape (EGCS) que processam emissões de navios para reduzir os níveis de enxofre em até 98%. Entre as novas embarcações listadas na organização, 44% usará o GNL para propulsão primária, resultando num aumento de 60% na capacidade global em comparação ao ano passado. As emissões de enxofre com GNL são praticamente zero, havendo uma redução de 95% a 100% em emissões particuladas, uma redução de 85% em emissões de NOx e uma redução de até 20% em emissões de gases de efeito estufa.
Outras informações divulgadas pela associação mostram que 88% das novas construções estão comprometidas com a instalação de sistemas de eletricidade costeira ou serão configuradas para instalar eletricidade costeira no futuro.
Todas essas novidades refletem o rejuvenescimento da frota pelo mundo. A idade média da frota de linhas de cruzeiro da Clia é de 14,1 anos, em comparação aos 14,6 do ano anterior.
Outras práticas pró-ambientais mais simples, mas muito eficientes, são bastante comuns em muitos navios, como o número crescente de empresas de cruzeiros proibindo a utilização de plásticos de uso único; iluminação feita com LED, que dura 25 vezes mais e consome 80% menos energia; itinerários otimizados no que se refere à velocidade, rotas e distâncias viajadas para reduzir significativamente o consumo de combustível; e volume de reciclagem a bordo maior que o de muitas cidades que os navios visitam.
"Contabilizamos grandes progressos na proteção ambiental marítima, mas sabemos que ainda há trabalho a ser feito. A indústria de cruzeiros assumiu o compromisso de toda a frota reduzir a taxa de emissões de carbono em 40% até 2030 em comparação a 2008", revela o presidente da Clia Brasil, Marco Ferraz.
"Trata-se de uma meta desafiadora, mas todo o trabalho é feito com muito foco e seriedade, tanto que a Clia e suas companhias associadas se uniram voluntariamente a outras associações marítimas, em dezembro de 2019, para iniciar uma proposta à OMI para estabelecer o primeiro fundo colaborativo de pesquisa e desenvolvimento em navegação do mundo, que geraria cerca de US$ 5 bilhões ao longo de dez anos, com o objetivo de encontrar soluções ambientais que ainda não existem", completa Ferraz.
De acordo com a Clia, seus membros estão na linha de frente das práticas recomendadas, idealizadas para proteger a integridade dos destinos visitados e melhorar as experiências dos viajantes e comunidades locais.
A associação também elaborou uma lista com dados e ações práticas já aplicadas no setor. Segundo a Clia, mais de 68% da capacidade global usa os sistemas de limpeza de gases de escape (EGCS) que processam emissões de navios para reduzir os níveis de enxofre em até 98%. Entre as novas embarcações listadas na organização, 44% usará o GNL para propulsão primária, resultando num aumento de 60% na capacidade global em comparação ao ano passado. As emissões de enxofre com GNL são praticamente zero, havendo uma redução de 95% a 100% em emissões particuladas, uma redução de 85% em emissões de NOx e uma redução de até 20% em emissões de gases de efeito estufa.
Outras informações divulgadas pela associação mostram que 88% das novas construções estão comprometidas com a instalação de sistemas de eletricidade costeira ou serão configuradas para instalar eletricidade costeira no futuro.
Todas essas novidades refletem o rejuvenescimento da frota pelo mundo. A idade média da frota de linhas de cruzeiro da Clia é de 14,1 anos, em comparação aos 14,6 do ano anterior.
Outras práticas pró-ambientais mais simples, mas muito eficientes, são bastante comuns em muitos navios, como o número crescente de empresas de cruzeiros proibindo a utilização de plásticos de uso único; iluminação feita com LED, que dura 25 vezes mais e consome 80% menos energia; itinerários otimizados no que se refere à velocidade, rotas e distâncias viajadas para reduzir significativamente o consumo de combustível; e volume de reciclagem a bordo maior que o de muitas cidades que os navios visitam.
"Contabilizamos grandes progressos na proteção ambiental marítima, mas sabemos que ainda há trabalho a ser feito. A indústria de cruzeiros assumiu o compromisso de toda a frota reduzir a taxa de emissões de carbono em 40% até 2030 em comparação a 2008", revela o presidente da Clia Brasil, Marco Ferraz.
"Trata-se de uma meta desafiadora, mas todo o trabalho é feito com muito foco e seriedade, tanto que a Clia e suas companhias associadas se uniram voluntariamente a outras associações marítimas, em dezembro de 2019, para iniciar uma proposta à OMI para estabelecer o primeiro fundo colaborativo de pesquisa e desenvolvimento em navegação do mundo, que geraria cerca de US$ 5 bilhões ao longo de dez anos, com o objetivo de encontrar soluções ambientais que ainda não existem", completa Ferraz.