MSC e Clia desmentem vídeo que viralizou na internet; veja
MSC Cruzeiros e Clia Abremar desmentem vídeo que viralizou na internet. Armadora diz que mancha no mar é o resultado fruto da movimentação do navio
Um vídeo polêmico divulgado na internet e que ganhou bastante repercussão nos últimos dias acusa a MSC Cruzeiros de despejar dejetos no mar de Balneário Camboriú. Diante de tal fato, a MSC Cruzeiros e a Clia Abremar (Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos) vieram a público para desmentir e explicar a razão da mancha que envolve o navio durante o vídeo.
Segundo a armadora, a "mancha marrom" nada mais é do que a areia do fundo do mar que sobe à superfície após uma manobra regular realizada pelo navio para parar em um destino. “Infelizmente, existem pessoas que tentam descrever e retratar de outra forma a situação. Reafirmamos o nosso compromisso com o meio ambiente desde práticas diárias até a avançada tecnologia instalada a bordo para a gestão ambiental efetiva e responsável”, disse a MSC Cruzeiros, em comunicado oficial.
“O video não passa de mais uma situação de fake news. O mercado de cruzeiros é um dos mais engajados na preservação do meio ambiente, afinal, todos nós vivemos disso. As companhias de cruzeiros reciclam 60% mais resíduos por passageiro do que uma pessoa recicla, em média, em terra. O setor investiu mais de US$ 1 bilhão e inovações sustentáveis em cruzeiros que navegam em todo o mundo”, afirma o presidente da Clia Abremar, Marco Ferraz.
O diretor de Planejamento e Desenvolvimento Turístico da Santur, órgão responsável pelo Turismo no Estado de Santa Catarina, Leandro Ferrari (Mané Ferrari), também repudiou o vídeo. “Aquilo não são dejetos de passageiros e tripulantes. Trata-se da movimentação de sedimento do fundo do mar, em sua grande maioria, areia, que se desloca quando as hélices do navio são acionadas”, explica. Na opinião dele, é preciso elevar o conhecimento das pessoas em relação ao assunto. "Matérias e vídeos sensacionalistas acabam prejudicando o trabalho das armadoras e do destino Santa Catarina, que vem trabalhando cada vez mais para aumentar o número de navios em sua costa", comentou o diretor da Santur, que afirmou ainda que isto acontece em todas as escalas de navios de cruzeiros em todos os pontos de fundeio no mundo.
Em nota, a Clia Abremar reforçou que as companhias de cruzeiros seguem uma rígida legislação de tratamento de resíduos líquidos e sólidos nacional e internacional (IMO – International Maritime Organization), e que isso não se trata da política de uma única empresa, mas sim de normas de todo o setor, que trabalha com segurança para preservar o meio ambiente.
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"Atualmente, as embarcações ficam paradas dinamicamente, com os motores funcionando, para não girarem no eixo e, por ficarem a poucos metros do fundo, levantam areia, argila ou lama apenas em volta do navio. Os sistemas de tratamento de resíduos são de última geração e o descarte só é feito a mais de quatro milhas da costa e em movimento, depois de um rígido tratamento, que resulta, na maioria das vezes, em um produto mais limpo do que a água em que os vavios navegam", explicou a associação, em nota oficial sobre o assunto.
Todas as escalas de navios dentro do Brasil são fiscalizadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e pela Marinha do Brasil. Vale ressaltar que todas, sem exceção, são aprovadas por seguirem as normas. Os navios de cruzeiros das companhias associadas à Clia possuem oficiais de segurança ambiental a bordo, responsáveis por controlar todos os processos de tratamento de resíduos, reciclagem de materiais, além de coordenar e monitorar os procedimentos internos, visando atender às normas nacionais e internacionais.
Veja abaixo, um vídeo que explica os cuidados que a indústria de navios de cruzeiros tem com o meio ambiente:
Segundo a armadora, a "mancha marrom" nada mais é do que a areia do fundo do mar que sobe à superfície após uma manobra regular realizada pelo navio para parar em um destino. “Infelizmente, existem pessoas que tentam descrever e retratar de outra forma a situação. Reafirmamos o nosso compromisso com o meio ambiente desde práticas diárias até a avançada tecnologia instalada a bordo para a gestão ambiental efetiva e responsável”, disse a MSC Cruzeiros, em comunicado oficial.
“O video não passa de mais uma situação de fake news. O mercado de cruzeiros é um dos mais engajados na preservação do meio ambiente, afinal, todos nós vivemos disso. As companhias de cruzeiros reciclam 60% mais resíduos por passageiro do que uma pessoa recicla, em média, em terra. O setor investiu mais de US$ 1 bilhão e inovações sustentáveis em cruzeiros que navegam em todo o mundo”, afirma o presidente da Clia Abremar, Marco Ferraz.
O diretor de Planejamento e Desenvolvimento Turístico da Santur, órgão responsável pelo Turismo no Estado de Santa Catarina, Leandro Ferrari (Mané Ferrari), também repudiou o vídeo. “Aquilo não são dejetos de passageiros e tripulantes. Trata-se da movimentação de sedimento do fundo do mar, em sua grande maioria, areia, que se desloca quando as hélices do navio são acionadas”, explica. Na opinião dele, é preciso elevar o conhecimento das pessoas em relação ao assunto. "Matérias e vídeos sensacionalistas acabam prejudicando o trabalho das armadoras e do destino Santa Catarina, que vem trabalhando cada vez mais para aumentar o número de navios em sua costa", comentou o diretor da Santur, que afirmou ainda que isto acontece em todas as escalas de navios de cruzeiros em todos os pontos de fundeio no mundo.
Em nota, a Clia Abremar reforçou que as companhias de cruzeiros seguem uma rígida legislação de tratamento de resíduos líquidos e sólidos nacional e internacional (IMO – International Maritime Organization), e que isso não se trata da política de uma única empresa, mas sim de normas de todo o setor, que trabalha com segurança para preservar o meio ambiente.
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"Atualmente, as embarcações ficam paradas dinamicamente, com os motores funcionando, para não girarem no eixo e, por ficarem a poucos metros do fundo, levantam areia, argila ou lama apenas em volta do navio. Os sistemas de tratamento de resíduos são de última geração e o descarte só é feito a mais de quatro milhas da costa e em movimento, depois de um rígido tratamento, que resulta, na maioria das vezes, em um produto mais limpo do que a água em que os vavios navegam", explicou a associação, em nota oficial sobre o assunto.
Todas as escalas de navios dentro do Brasil são fiscalizadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e pela Marinha do Brasil. Vale ressaltar que todas, sem exceção, são aprovadas por seguirem as normas. Os navios de cruzeiros das companhias associadas à Clia possuem oficiais de segurança ambiental a bordo, responsáveis por controlar todos os processos de tratamento de resíduos, reciclagem de materiais, além de coordenar e monitorar os procedimentos internos, visando atender às normas nacionais e internacionais.
Veja abaixo, um vídeo que explica os cuidados que a indústria de navios de cruzeiros tem com o meio ambiente: