'Competição no setor de cruzeiros é internacional e não interna'
O tema foi debatido durante evento da em Brasília
BRASÍLIA – Quando se trata da competitividade no setor de cruzeiros, é preciso se atentar mais a questões internacionais do que internas, na opinião do diretor da Royal Caribbean no Brasil, Mário Franco.
“Muitos estão preocupados com a competitividade entre os navios de cruzeiros e hotéis, mas essa competição é ‘virtual’. A real competição no setor de cruzeiros é internacional e não interna. É preciso, sim, se preocupar com os mercados de cruzeiro estrangeiros que estão crescendo, enquanto o brasileiro vem diminuindo”, comenta Franco, citando como exemplo a China.
Em 2010 o país asiático tinha cinco navios de cruzeiro e hoje conta com 60, enquanto na mesma época o Brasil tinha 20 navios em sua temporada de cruzeiros e hoje só há sete.
“Isso sem contar que a situação logística no Brasil é diferente do Caribe, da Europa e da China por conta da burocracia. Os navios chegam aqui com passageiros estrangeiros e são tributados, todo o consumo a bordo é tributado, sem contar as questões relacionadas a visto de trabalho, também burocráticas. É preciso reduzir a carga tributária e diminuir as exigências para permitir que os navios brasileiros possam competir com as embarcações que vêm de fora”, comenta o diretor da Royal Caribbean no Brasil.
Ele também comentou outros fatores - além dos operacionais e tributários - que fizeram com que a armadora tirasse seus navios de águas brasileiras há alguns anos. "O Brasil possui uma costa maravilhosa, mas ao redor há só o Oceano Atlântico. Os Estados Unidos, por exemplo, têm a vantagem da proximidade com destinos como as Bahamas. Aqui tudo é nacional e há a proximidade com a Argentina, outro porto onde é complicado e caro de se operar”, comenta Franco.
O Portal PANROTAS viaja a convite da Clia Brasil
“Muitos estão preocupados com a competitividade entre os navios de cruzeiros e hotéis, mas essa competição é ‘virtual’. A real competição no setor de cruzeiros é internacional e não interna. É preciso, sim, se preocupar com os mercados de cruzeiro estrangeiros que estão crescendo, enquanto o brasileiro vem diminuindo”, comenta Franco, citando como exemplo a China.
Em 2010 o país asiático tinha cinco navios de cruzeiro e hoje conta com 60, enquanto na mesma época o Brasil tinha 20 navios em sua temporada de cruzeiros e hoje só há sete.
“Isso sem contar que a situação logística no Brasil é diferente do Caribe, da Europa e da China por conta da burocracia. Os navios chegam aqui com passageiros estrangeiros e são tributados, todo o consumo a bordo é tributado, sem contar as questões relacionadas a visto de trabalho, também burocráticas. É preciso reduzir a carga tributária e diminuir as exigências para permitir que os navios brasileiros possam competir com as embarcações que vêm de fora”, comenta o diretor da Royal Caribbean no Brasil.
Ele também comentou outros fatores - além dos operacionais e tributários - que fizeram com que a armadora tirasse seus navios de águas brasileiras há alguns anos. "O Brasil possui uma costa maravilhosa, mas ao redor há só o Oceano Atlântico. Os Estados Unidos, por exemplo, têm a vantagem da proximidade com destinos como as Bahamas. Aqui tudo é nacional e há a proximidade com a Argentina, outro porto onde é complicado e caro de se operar”, comenta Franco.
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