Victor Fernandes   |   25/03/2020 13:18
Atualizada em 25/03/2020 13:19

Affinity toma medidas para seguir atendendo normalmente

A Affinity fechou todos os seus escritórios por tempo indeterminado e adotou o regime de home office.

Divulgação
Marilberto França, CEO, e José Carlos Menezes, diretor geral da Affinity
Marilberto França, CEO, e José Carlos Menezes, diretor geral da Affinity
Desde a última sexta-feira (20), a Affinity Seguro Viagem fechou todos os seus escritórios por tempo indeterminado e adotou o regime de home office para todos os seus colaboradores, sem exceção. A medida serve para colaborar com o plano de contenção da disseminação do COVID-19 pelo Brasil. Na visão da empresa, a saúde é o bem mais precioso de todos seres humanos e todas as medidas cabíveis serão aplicadas.

"Diante da situação atual, com a pandemia do coronavírus, não faria sentido continuar agindo normalmente e colocando a saúde de nossos funcionários em risco. Contudo, nosso trabalho não para. Nossa equipe está à disposição de agentes e corretores, remotamente, via e-mail, telefone, whatsapp. A qualidade de nosso atendimento segue como prioridade”, afirmou o CEO da Affinity, Marilberto França.

Já o diretor geral da empresa, José Carlos Menezes, afirmou que a empresa não cometerá nenhum tipo de loucura em nome do coronavírus. "Nós somos uma empresa que prega a união há mais de 30 anos. Nós temos uma responsabilidade muito grande no mercado e com as pessoas que trabalham conosco. Não tomaremos nenhuma medida irresponsável, e sim medidas que são cabíveis dentro da nossa filosofia do que é um seguro viagem", explicou.

Uma das medidas tomadas pela Affinity a fim de evitar que o abalo no Turismo seja ainda maior é o apoio ao adiamento das viagens. "Colocamos a disposição do cliente não cancelar o seguro, mas adiar por 24 meses, porque em algum momento essa pessoa vai viajar", afirmou Menezes, que acredita que todo esse tempo não será necessário, já que o panorama da empresa são pouquíssimas viagens, mas ainda em 2020, no final do ano. O diretor também confirmou que a cobertura segue sendo a mesma e pessoas que estão no Exterior estão sendo atendidas normalmente, respeitando os critérios dos hospitais quanto à emergência e gravidade de cada caso.

RECUPERAÇÃO LENTA

Menezes foi enfático sobre a crise: é gravíssima. "A situação é gravíssima sob todos os aspectos, da doença em si que está disseminada pelo mundo todo e a paralisação econômica gerada pelo vírus, que é um problema tão grave quanto. Está atingindo todos os mercados no mundo todo, sendo que o mercado turístico é o mais afetado. No nosso caso, estamos tomando todas as medidas necessárias, mas é claro que como todo o Turismo, também houve uma queda em nossas vendas também. Agora, contamos com ajustes na economia que o governo e entidades estão propondo", afirmou.

O diretor geral disse que a situação não pode ser comparada a nenhuma crise já enfrentada, citando inclusive quando Fernando Collor realizou o confisco da poupança e deixou muitos brasileiros sem nada. O executivo vê uma recuperação lenta do mercado. "Essa situação é muito mais grave, até porque ninguém está visitando a agência. As pessoas vão voltar a trabalhar, receber, e depois pensar em viajar. Apesar do Turismo se reter muito rápido, ele também expande muito rápido, mas essa expansão será um pouco mais lenta por depender de muitos países e não sabermos o que está acontecendo direito", constatou.

Para o CEO, Marilberto França, após esse período de grande dificuldade para as empresas que trabalham com o Turismo, a retomada tende a ser gradativa. “Nosso segmento foi claramente um dos primeiros a sentir os efeitos da pandemia causada pelo Covid-19. Para as famílias, a prioridade neste momento é a saúde de pais, filhos, avós, e compreendemos essa decisão. Contudo, quando essa crise passar, e acreditem, ela vai passar, os brasileiros vão retomar seus planos de viagens. Todos nós teremos que estar prontos para essa recuperação”.

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