Pedro Menezes   |   15/10/2024 17:20

Fhoresp notifica Enel por apagão e já contabiliza R$ 150 milhões em danos

Federação exige a abertura de serviço permanente para o restabelecimento urgente da energia elétrica


Divulgação
Segundo a Fhoresp, cerca de 250 mil negócios foram diretamente afetados pelo apagão
Segundo a Fhoresp, cerca de 250 mil negócios foram diretamente afetados pelo apagão

A Federação de Hotéis, Restaurantes e Bares do Estado de São Paulo (Fhoresp) notificou oficialmente a Enel para que a concessionária restabeleça a energia, de forma urgente, em estabelecimentos da capital e da região metropolitana que sofrem com o apagão desde sexta-feira (11).

A entidade já contabiliza mais de R$ 150 milhões em perdas para o setor que, junto a 340 mil imóveis sem luz até o momento, aguarda a normalização dos serviços.

O documento da Federação protocolado na Enel reitera que, em caráter emergencial, a distribuidora de energia institua um canal permanente para o registro de reclamações, e a abertura e o acompanhamento de chamados de hotéis, bares e restaurantes drasticamente afetados pela interrupção do serviço.

A Fhoresp também exige ressarcimento aos empresários do setor que tiveram seus negócios prejudicados pelo blecaute, o que envolve o não faturamento, perda de mercadorias e equipamentos queimados.

A entidade sindical federativa abarca mais de 20 sindicatos patronais que representam 502 mil estabelecimentos no Estado. Segundo a Fhoresp, cerca de 250 mil negócios foram diretamente afetados pelo apagão.

“Calculamos um prejuízo de R$ 150 milhões, até o momento, pois falamos de sete períodos parados, entre almoços e jantares, de sexta-feira à noite para cá. Os maiores prejudicados são bares, restaurantes, pequenos hotéis e meios de hospedagem, que, além de não poderem funcionar no fim de semana do feriado, período de maior movimento, ainda estão sem energia e sem expectativa de volta do serviço. Um único dia perdido para um estabelecimento dessa natureza faz diferença no mês todo. As contas, os impostos e a folha de pagamento não cessam”

Edson Pinto, diretor-executivo da Fhoresp

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