50% dos hoteleiros esperam faturamento em 2022 igual ao de 2019
Pesquisa sobre a Comercialização Hoteleira foi realizada pela HSMAI Brasil
A HSMAI Brasil acaba de divulgar pesquisa sobre a Comercialização Hoteleira. Para 50% dos mais de 400 profissionais hoteleiros (revenue managers, diretores de Vendas, gerentes gerais e outros envolvidos na estratégia) que participaram da apuração dos dados – extraídos durante eventos promovidos pela associação –, as mudanças positivas registradas pelo setor no ano passado elevaram o otimismo do mercado em relação à projeção de faturamento para 2022, que poderá atingir resultados semelhantes aos de 2019.
Fator fundamental para a sustentabilidade financeira das empresas, o faturamento, de acordo com os participantes do levantamento, apresenta sinais de que segue em franco processo de recuperação.
Segundo o estudo, 50% dos profissionais hoteleiros acreditam que a receita de 2022 será similar à registrada em 2019, durante o cenário pré-pandemia, considerado normal para os padrões do setor. Já a expectativa de redução na receita de até 10% foi destacada por 28%. A parcela de 22% dos participantes concorda em uma diminuição entre 11 e 25%.
A pesquisa também evidencia que o avanço em share dos canais diretos durante o período pandêmico tem ligação com fatores relacionados a mudanças de comportamento do viajante, que busca por mais agilidade (potencialização da compra on-line), segurança (otimizada após experiências negativas por meio de intermediações) e melhores condições (apresentadas nos sites hoteleiros, que se destacam se comparados a agências de viagens on-line).
Sobre a representatividade do site hoteleiro como canal direto de vendas, em 2020, para 9% dos respondentes, a plataforma representou até 5% do volume total de vendas. O canal gerou de 10% a 20% para 31% dos participantes, seguida por 34% que indicaram resultados acima de 20% provenientes do site.
Já em 2021, a representação do site no total das vendas entre 10% a 20% foi a realidade para 42% dos participantes, seguido dos 31% daqueles que tiveram uma contribuição desse mesmo canal entre 30% e 40% na receita. Para 19% dos profissionais, o site representou até 5% do total do faturamento, e 9% registraram 50% de participação do seu canal on-line direto no total do faturamento.
Considerando acordos corporativos, 200% dos hoteleiros indicam aumento nos valores negociados para 2022. Uma diferença enorme com a visão deles em 2021, quando a maioria (61%) revelou manter os valores de 2020. Para esse ano, esse número já caiu 20 pontos percentuais, sendo que 41% dos participantes afirmaram manter os mesmos acordo do ano anterior.
"A HSMAI se orgulha por ter caminhado ao lado dos profissionais do setor no momento em que eles mais precisavam, contribuindo diretamente para a ampliação e intensificação do pensamento estratégico. Neste sentido, lançamos o Global Coronavírus Recovery Resources, além de ações voltadas ao aperfeiçoamento do hoteleiro e recuperação do mercado ao longo dos dois últimos anos", diz a presidente da entidade no Brasil, Gabriela Otto.
Confira a seguir mais insights do levantamento.
GRUPOS
Referente à demanda, qual a sua expectativa para 2022?
Menor volume do que em 2019: 51%
Mesmo volume que 2019: 20%
Maior volume que 2019: 20%
Sem nenhuma previsão: 9%
VENDA INDIRETA
Qual a participação das OTAs no share de vendas em 2021?
Até 5%: 19%
De 10% a 20%: 41%
De 30 à 40%: 31%
Acima de 50%: 9%
TARIFA PÚBLICA
Qual a variação da tarifa pública atual se comparada com as tarifas que estavam em vigor em março de 2021?
Tarifas atuais mais altas: 39%
Tarifas atuais iguais: 10%
Tarifas atuais 5% mais baixas: 5%
Tarifas atuais de 5% a 10%: 19%
Tarifas atuais de 10% a 20%: 14%
Tarifas atuais 20% mais baixas: 13%
CONCORRÊNCIA
Qual a sua frequência de acompanhamento dos preços da concorrência (2021)?
Diariamente através de uma ferramenta automatizado: 69%
Diariamente de forma manual: 14%
Uma vez por semana através de ferramenta automatizado: 10%
Uma vez por semana de forma manual: 5%
Outra periodicidade: 2%
Não estou acompanhando: 0%
MARKETING & TECNOLOGIA
Marketing e Tecnologia são prioridades neste momento? Sua empresa continua a investir nessas áreas (2021)?
Sim: 90%
Não: 10%
SERVIÇOS AGREGADOS
Quão relevante tem sido a inclusão de serviços agregados (política de alimentação, spa, estacionamento, etc) na diária (2021)?
Não incluímos esses serviços: 37%
Incluímos e tem tido ótima relevância: 39%
Incluímos, mas não teve muita relevância: 24%
AÇÕES TEMPORÁRIAS DEFINITIVAS
Eventos híbridos, quartos home office, foco na demanda local. Essas ações são definitivas ou somente temporárias (2021)?
Definitivas: 25%
Temporárias: 23%
Devem se manter por um bom tempo ainda: 52%
Fator fundamental para a sustentabilidade financeira das empresas, o faturamento, de acordo com os participantes do levantamento, apresenta sinais de que segue em franco processo de recuperação.
Segundo o estudo, 50% dos profissionais hoteleiros acreditam que a receita de 2022 será similar à registrada em 2019, durante o cenário pré-pandemia, considerado normal para os padrões do setor. Já a expectativa de redução na receita de até 10% foi destacada por 28%. A parcela de 22% dos participantes concorda em uma diminuição entre 11 e 25%.
A pesquisa também evidencia que o avanço em share dos canais diretos durante o período pandêmico tem ligação com fatores relacionados a mudanças de comportamento do viajante, que busca por mais agilidade (potencialização da compra on-line), segurança (otimizada após experiências negativas por meio de intermediações) e melhores condições (apresentadas nos sites hoteleiros, que se destacam se comparados a agências de viagens on-line).
Sobre a representatividade do site hoteleiro como canal direto de vendas, em 2020, para 9% dos respondentes, a plataforma representou até 5% do volume total de vendas. O canal gerou de 10% a 20% para 31% dos participantes, seguida por 34% que indicaram resultados acima de 20% provenientes do site.
Já em 2021, a representação do site no total das vendas entre 10% a 20% foi a realidade para 42% dos participantes, seguido dos 31% daqueles que tiveram uma contribuição desse mesmo canal entre 30% e 40% na receita. Para 19% dos profissionais, o site representou até 5% do total do faturamento, e 9% registraram 50% de participação do seu canal on-line direto no total do faturamento.
Considerando acordos corporativos, 200% dos hoteleiros indicam aumento nos valores negociados para 2022. Uma diferença enorme com a visão deles em 2021, quando a maioria (61%) revelou manter os valores de 2020. Para esse ano, esse número já caiu 20 pontos percentuais, sendo que 41% dos participantes afirmaram manter os mesmos acordo do ano anterior.
"A HSMAI se orgulha por ter caminhado ao lado dos profissionais do setor no momento em que eles mais precisavam, contribuindo diretamente para a ampliação e intensificação do pensamento estratégico. Neste sentido, lançamos o Global Coronavírus Recovery Resources, além de ações voltadas ao aperfeiçoamento do hoteleiro e recuperação do mercado ao longo dos dois últimos anos", diz a presidente da entidade no Brasil, Gabriela Otto.
Confira a seguir mais insights do levantamento.
GRUPOS
Referente à demanda, qual a sua expectativa para 2022?
Menor volume do que em 2019: 51%
Mesmo volume que 2019: 20%
Maior volume que 2019: 20%
Sem nenhuma previsão: 9%
VENDA INDIRETA
Qual a participação das OTAs no share de vendas em 2021?
Até 5%: 19%
De 10% a 20%: 41%
De 30 à 40%: 31%
Acima de 50%: 9%
TARIFA PÚBLICA
Qual a variação da tarifa pública atual se comparada com as tarifas que estavam em vigor em março de 2021?
Tarifas atuais mais altas: 39%
Tarifas atuais iguais: 10%
Tarifas atuais 5% mais baixas: 5%
Tarifas atuais de 5% a 10%: 19%
Tarifas atuais de 10% a 20%: 14%
Tarifas atuais 20% mais baixas: 13%
CONCORRÊNCIA
Qual a sua frequência de acompanhamento dos preços da concorrência (2021)?
Diariamente através de uma ferramenta automatizado: 69%
Diariamente de forma manual: 14%
Uma vez por semana através de ferramenta automatizado: 10%
Uma vez por semana de forma manual: 5%
Outra periodicidade: 2%
Não estou acompanhando: 0%
MARKETING & TECNOLOGIA
Marketing e Tecnologia são prioridades neste momento? Sua empresa continua a investir nessas áreas (2021)?
Sim: 90%
Não: 10%
SERVIÇOS AGREGADOS
Quão relevante tem sido a inclusão de serviços agregados (política de alimentação, spa, estacionamento, etc) na diária (2021)?
Não incluímos esses serviços: 37%
Incluímos e tem tido ótima relevância: 39%
Incluímos, mas não teve muita relevância: 24%
AÇÕES TEMPORÁRIAS DEFINITIVAS
Eventos híbridos, quartos home office, foco na demanda local. Essas ações são definitivas ou somente temporárias (2021)?
Definitivas: 25%
Temporárias: 23%
Devem se manter por um bom tempo ainda: 52%