Juliana Monaco   |   11/06/2020 17:52

Oyo adota novas estratégias para retomada segura

A rede lançou um guia de apoio aos hoteleiros com protocolos de limpeza e segurança a serem implementados.


Oyo Romms/Divulgação
Atualmente, a rede conta com metade dos hotéis no Brasil reabertos
Atualmente, a rede conta com metade dos hotéis no Brasil reabertos
Para garantir uma retomada mais segura, a Oyo lançou um guia de apoio aos hoteleiros com protocolos de higiene e um programa de certificação para ajudá-los a implementarem as novas medidas. Com metade dos hotéis reabertos, a ocupação da rede no Brasil é de 15%, aproximadamente - índice 300% acima da média do mercado.

Além de disponibilizar materiais de conscientização relacionados à covid-19 nas áreas comuns dos hotéis, a Oyo está reformulando o check-in e o check-out para um processo com pontos de contato mínimo, incentivando os hóspedes a fazer o pagamento antecipado pelo app Oyo. Após a reabertura, os hotéis passarão por verificações regulares de auditoria em relação à higienização e segurança para manter o bem-estar e a confiabilidade dos hóspedes.

"No início de março, montamos um comitê de crise para desenvolver estratégias que minimizassem o impacto da crise. Reduzimos as taxas para os hoteleiros, flexibilizamos as taxas de cancelamento para os hóspedes e criamos um programa para oferecer hospedagens gratuitas aos profissionais da saúde que estão na linha de frente contra o coronavírus", explicou o diretor geral da Oyo no Brasil, Henrique Weaver.

Outra estratégia da rede para apoiar os hoteleiros é a realização de webinars com profissionais reconhecidos do mercado e líderes da Oyo, com o objetivo de capacitar os parceiros sobre assuntos essenciais no cenário atual, como prevenção na hotelaria, limpeza e governança, alimentação, economia e rentabilidade, e recepção e atendimento.

Em pouco mais de um ano, a Oyo expandiu para mais de 40 cidades no Brasil, atingindo a marca de 500 hotéis e 13 mil quartos. No entanto, para mitigar os impactados da crise, a empresa reduziu o quadro de funcionários em 25%, cortou os gastos de marketing, suspendeu contratos e centralizou a operação apenas na cidade de São Paulo.

Para Weaver, o momento agora é de preparação para uma retomada segura. "Podemos afirmar que a indústria vai voltar aos patamares pré-crise, mas não sabemos exatamente quando. Fizemos todas as adaptações necessárias durante a crise e agora estamos focados em preparar as bases para garantir que a retomada aconteça da forma mais robusta e rápida possível. Estamos muito confiantes de que vamos voltar a crescer no médio prazo e agregar valor à toda cadeia de hotéis", ressaltou.

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