Atlantica mantém pipeline e traça caminhos do pós-crise
Empresa conclui a compra da mineira Vert Hotéis e vê mudança na expansão hoteleira no País
A Atlantica Hotels, uma das redes com presença cativa na lista de maiores empresas hoteleiras do Brasil, vive um 2020 de oscilações. Com 135 empreendimentos administrados, dois deles abertos neste ano, a companhia, assim como a boa parte da economia nacional, viu suas projeções de faturamento desabarem com proliferação do novo coronavírus. Mesmo no cenário adverso, contudo, a corporação concluiu a compra da mineira Vert Hotéis, não teve modificação em seu pipeline e enxerga, em meio a crise, caminhos para expansão.
"Nossa lista de novos empreendimentos se manteve com o mesmo número, embora alguns projetos tenham seu prazo de abertura protelados", revela o vice-presidente de Operações da companhia, Guilherme Martini. Mais do que o movimento de adiamento nos projetos, o momento de mercado gera, segundo Martini, uma mudança no método de expansão hoteleira no País, abrindo a janela das conversões de unidades e fechando a da construção de novos edifícios.
"Estávamos voltando a ver lançamentos de prédios hoteleiros. Isso deve ficar parado por um tempo enquanto o mercado se movimento com a substituição de bandeiras em hotéis que já estão operando", comenta o executivo. Nos dois formatos, a Atlantica segue analisando oportunidades de mercado e aberta a conversas, conforme acrescenta o vice-presidente.
Atualmente com 30% da sua oferta de portas fechadas, a companhia hoteleira prepara uma volta gradual das unidades. Até o final de junho, a expectativa é ter 90% das estabelecimentos funcionando. Para que isso ocorra a empresa montou um manual com regras específicas para o momento. O material, que vem acompanhado de um selo, foi desenvolvido com profissionais da área médica, com consultores de mercado e ainda tem a parceria do Bureau Veritas, que auditará as inspeções rotineiras nas unidades da rede.
PROJEÇÕES FINANCEIRAS
Martini conta ainda que depois de um 2019 lucrativo, a perda de receitas este ano é inevitável, mesmo com o bom desempenho que a companhia já acumulava nos primeiros meses do ano. "Tínhamos começado o ano com tração. Crescimento real no RevPar e boas perspectivas", lembra.
Com a mudanças de contexto, no entanto, a estimativa de faturamento para o ano agora representa queda de quase 40% em relação aos números finais do ano passado - são R$ 700 milhões nas receitas no final deste ano contra R$ 1,1 bilhão do período anterior.
Sobre a compra da Vert, o vice-presidente lembra que a negociação já estava em andamento há muito tempo e que a compra calho de ser durante a pandemia.
ENTREVISTA COMPLETA
Entrevista completa com Guilherme Martini você acompanha na Revista PANROTAS desta semana, em edição digital a seguir:
"Nossa lista de novos empreendimentos se manteve com o mesmo número, embora alguns projetos tenham seu prazo de abertura protelados", revela o vice-presidente de Operações da companhia, Guilherme Martini. Mais do que o movimento de adiamento nos projetos, o momento de mercado gera, segundo Martini, uma mudança no método de expansão hoteleira no País, abrindo a janela das conversões de unidades e fechando a da construção de novos edifícios.
"Estávamos voltando a ver lançamentos de prédios hoteleiros. Isso deve ficar parado por um tempo enquanto o mercado se movimento com a substituição de bandeiras em hotéis que já estão operando", comenta o executivo. Nos dois formatos, a Atlantica segue analisando oportunidades de mercado e aberta a conversas, conforme acrescenta o vice-presidente.
Atualmente com 30% da sua oferta de portas fechadas, a companhia hoteleira prepara uma volta gradual das unidades. Até o final de junho, a expectativa é ter 90% das estabelecimentos funcionando. Para que isso ocorra a empresa montou um manual com regras específicas para o momento. O material, que vem acompanhado de um selo, foi desenvolvido com profissionais da área médica, com consultores de mercado e ainda tem a parceria do Bureau Veritas, que auditará as inspeções rotineiras nas unidades da rede.
PROJEÇÕES FINANCEIRAS
Martini conta ainda que depois de um 2019 lucrativo, a perda de receitas este ano é inevitável, mesmo com o bom desempenho que a companhia já acumulava nos primeiros meses do ano. "Tínhamos começado o ano com tração. Crescimento real no RevPar e boas perspectivas", lembra.
Com a mudanças de contexto, no entanto, a estimativa de faturamento para o ano agora representa queda de quase 40% em relação aos números finais do ano passado - são R$ 700 milhões nas receitas no final deste ano contra R$ 1,1 bilhão do período anterior.
Sobre a compra da Vert, o vice-presidente lembra que a negociação já estava em andamento há muito tempo e que a compra calho de ser durante a pandemia.
ENTREVISTA COMPLETA
Entrevista completa com Guilherme Martini você acompanha na Revista PANROTAS desta semana, em edição digital a seguir: