Raphael Silva   |   08/02/2018 12:41

Vida nova: Italiano quer reconstruir hotel Glória (RJ)

Um dos sócios da AHTV, Carlo Menichini pretende vir ao Rio de Janeiro conversar com a Prefeitura sobre a ideia de revitalizar o empreendimento

Nico Normand
Planos preveem a divisão do Glória entre hotel e condomínio de luxo
Planos preveem a divisão do Glória entre hotel e condomínio de luxo
Primeiro hotel cinco estrelas do Rio de Janeiro, o Glória segue fechado desde o colapso do Grupo EBX, comandado por Eike Batista, mas já há quem tenha planos para revitalizar esse ícone da hotelaria carioca. O italiano Carlo Menichini, sócio fundador da AHTV, uma luxuosa marmoraria de Abu Dhabi, estuda um plano para saber quanto custaria reconstruir o empreendimento e já planeja viajar ao Brasil para abrir conversas com a Prefeitura do Rio.

Os planos do italiano preveem que o Glória se transforme em um empreendimento dividido entre hotel e residência de luxo. Para isso, porém, o empresário precisa ter certeza de que é viável adotar esse modelo, que depende de uma nova estruturação para a definição de apartamentos e até estacionamentos para os moradores. A expectativa inicial é de que essa reconstrução custaria cerca de R$ 130 milhões.

"O Hotel Glória, como originalmente concebido, fazia sentido em 1922, porque a oferta de hotéis no Rio era quase inexistente. Mas agora seria difícil gerir de forma rentável um estabelecimento tão grande", explicou Menichini em entrevista ao portal Valor. Ao todo, a construção soma 600 quartos e até um teatro interno.

Após o imbróglio envolvendo os negócios de Eike Batista, a propriedade do Glória passou a pertencer ao fundo soberano dos Emirados Árabes Unidos, o Mubadala, com o qual Menichini já possui um bom relacionamento por trabalhos anteriores, fato que facilitaria a aproximação para um projeto.

A AHTV forneceu mármores para a construção do Louvre de Abu Dhabi, inaugurado há pouco mais de três meses. Foram 20 mil metros de material utilizado para recobrir os interiores das galerias, banheiros e passagens sob a cúpula do museu.


*Fonte: Valor Econômico

conteúdo original: http://bit.ly/2E7nQXx

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