FBHA analisa contribuição do Carnaval para o setor hoteleiro
Segundo estimativas, a festividade de 2023 deve injetar R$ 8,18 bilhões na economia brasileira
O Carnaval, possivelmente a festa mais famosa do nosso País, retomou com força após dois anos de restrições influenciadas pela pandemia. Segundo estimativas, a festividade de 2023 deve injetar R$ 8,18 bilhões na economia brasileira, o que representa um volume 26,9% maior que em 2022, mas ainda 3,3% abaixo do último Carnaval, em 2020.
Alexandre Sampaio, presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), apresenta um breve panorama da contribuição do Carnaval para a retomada do setor de hotelaria e alimentação. Confira o artigo na íntegra:
Volta total do Carnaval simboliza boa retomada do setor de hotelaria e alimentação
"Após longos dois anos de crise sanitária e econômica provocada pela pandemia da Covid-19, finalmente o brasileiro pode finalmente celebrar a maior festa do nosso país: o Carnaval. Como um dos representantes do setor de turismo e alimentação, vi de perto tudo que o nosso empresariado passou e todas as formas que buscaram para sobreviver nos últimos anos.
O Carnaval é a maior festa popular do país que anualmente injeta bilhões de reais na economia brasileira. Em muitos pontos turísticos por exemplo, a festividade é o ápice de arrecadação anual e a maior oportunidade de negócios para micro, pequenos e médios empresários. Sua ausência foi sentida pela hotelaria, bares e restaurantes, gerando prejuízo de mais de R$ 3 bilhões só em 2022.
Para este, é estimado que o carnaval de 2023 deve gerar uma receita de R$ 8,18 bilhões, um volume 26,9% maior que em 2022, mas ainda 3,3% abaixo do total de 2020 (última festa antes da pandemia), é o que aponta a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Ainda segundo a confederação, em torno de 85% da receita deve ser gerada por três segmentos: bares e restaurantes, transporte de passageiros e serviços de hotelaria e hospedagem. A movimentação esperada dos setores é de, respectivamente: R$ 3,63 bilhões, R$ 2,35 bilhões e R$ 890 milhões. A CNC acrescentou que os demais 15% se dividem entre empresas de lazer e cultura e outros segmentos, como aluguel de veículos e agências de viagem.
Em muitos momentos no decorrer dos últimos dois anos expressei meu otimismo mesmo em meio à turbulência. Acreditei que estávamos mais próximos de normalizar todo o nosso trade. Oficialmente, posso dizer que esse momento chegou, finalmente podemos ver nosso país realizar a nossa maior festa popular.
Os números impressionam e trazem um claro sinal de uma ótima retomada para o nosso setor. Por fim, podemos respirar aliviados e com a certeza de que a economia está mais perto do que nunca de estabilizar e arrisco-me a dizer, superar os dados pré-pandemia. Esse será nosso primeiro Carnaval após a crise sanitária, bem como todos os brasileiros desejam festejar e comemorar, estamos juntos trilhando um caminho de pleno funcionamento dos hotéis, bares e restaurantes."
Alexandre Sampaio, presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), apresenta um breve panorama da contribuição do Carnaval para a retomada do setor de hotelaria e alimentação. Confira o artigo na íntegra:
Volta total do Carnaval simboliza boa retomada do setor de hotelaria e alimentação
Alexandre Sampaio*
"Após longos dois anos de crise sanitária e econômica provocada pela pandemia da Covid-19, finalmente o brasileiro pode finalmente celebrar a maior festa do nosso país: o Carnaval. Como um dos representantes do setor de turismo e alimentação, vi de perto tudo que o nosso empresariado passou e todas as formas que buscaram para sobreviver nos últimos anos.
O Carnaval é a maior festa popular do país que anualmente injeta bilhões de reais na economia brasileira. Em muitos pontos turísticos por exemplo, a festividade é o ápice de arrecadação anual e a maior oportunidade de negócios para micro, pequenos e médios empresários. Sua ausência foi sentida pela hotelaria, bares e restaurantes, gerando prejuízo de mais de R$ 3 bilhões só em 2022.
Para este, é estimado que o carnaval de 2023 deve gerar uma receita de R$ 8,18 bilhões, um volume 26,9% maior que em 2022, mas ainda 3,3% abaixo do total de 2020 (última festa antes da pandemia), é o que aponta a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
Ainda segundo a confederação, em torno de 85% da receita deve ser gerada por três segmentos: bares e restaurantes, transporte de passageiros e serviços de hotelaria e hospedagem. A movimentação esperada dos setores é de, respectivamente: R$ 3,63 bilhões, R$ 2,35 bilhões e R$ 890 milhões. A CNC acrescentou que os demais 15% se dividem entre empresas de lazer e cultura e outros segmentos, como aluguel de veículos e agências de viagem.
Em muitos momentos no decorrer dos últimos dois anos expressei meu otimismo mesmo em meio à turbulência. Acreditei que estávamos mais próximos de normalizar todo o nosso trade. Oficialmente, posso dizer que esse momento chegou, finalmente podemos ver nosso país realizar a nossa maior festa popular.
Os números impressionam e trazem um claro sinal de uma ótima retomada para o nosso setor. Por fim, podemos respirar aliviados e com a certeza de que a economia está mais perto do que nunca de estabilizar e arrisco-me a dizer, superar os dados pré-pandemia. Esse será nosso primeiro Carnaval após a crise sanitária, bem como todos os brasileiros desejam festejar e comemorar, estamos juntos trilhando um caminho de pleno funcionamento dos hotéis, bares e restaurantes."
*Presidente da Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA).