Leonardo Ramos   |   22/05/2018 12:34

Greve pode deixar 34 hotéis-cassinos de Vegas sem funcionários

Hotéis da MGM e do Caesars, e ainda o Bellagio e o Planet Hollywood podem ficar sem funcionários se votação de greve de hoje, com 50 mil pessoas, resultar em um "sim" dos trabalhadores

Divulgação
O Bellagio deve ser um dos hotéis-cassino atingidos pela possível greve
O Bellagio deve ser um dos hotéis-cassino atingidos pela possível greve
Milhares de trabalhadores de cassinos e hotéis em Las Vegas, cujos contratos expiram na próxima semana, estão se preparando para votar nesta terça (22) se entrarão ou não em greve. A medida pode deixar 34 propriedades da cidade sem camareiras, garçons, recepcionistas e outros funcionários importantes para o funcionamento dos empreendimentos.

Um resultado favorável aos funcionários, com a maioria dos votos "sim" para a greve, não afetaria imediatamente os cassinos, mas daria ao sindicato um poder considerável de barganha, já que os profissionais poderiam impor uma paralisação em qualquer data a partir de 1º de junho.

ENTENDA O CASO
O contrato de cerca de 50 mil trabalhadores ligados ao sindicatos da cidade expiram à 0h da próxima quinta (31) e, até o momento, nenhum acordo entre funcionários e redes de cassinos e hotéis foi acertado. O sindicato de Culinária da cidade de Nevada espera que entre 20 e 25 mil membros participem da votação que acontecerá em duas sessões, permitindo que trabalhadores de diferentes turnos possam votar.

Entre os requisitos está a manutenção de benefícios existentes para os funcionários do segmento na cidade, aumento dos salários, a segurança do emprego no setor contra a crescente adoção de tecnologia nos hotéis-cassinos e o fortalecimento da linguagem contra o assédio sexual.

QUEM SERÁ AFETADO
As 34 propriedades que seriam afetadas ficam na região Las Vegas Strip e no centro da cidade, estando entre elas o Caesars Palace, o Planet Hollywood, o Bellagio, o MGM Grand, o Stratosphere, o Treasure Island, o The D, o Downtown Grand e o El Cortez.

A MGM Resorts International e a Caesars Entertainment seriam as mais afetadas, já que operam mais da metade das propriedades que seriam atingidas por uma possível greve.

Ambas as empresas, porém, já disseram que devem equipar as governantas com botões de pânico contra assédio sexual, e disseram estar confiantes de que poderão alcançar acordos mutuamente benéficos com os sindicatos.


*Fonte: Travel Weekly

conteúdo original: https://bit.ly/2J0Eny2

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