Beatrice Teizen   |   19/06/2018 18:37

Futuro traz incertezas, mas ter lucidez ajuda na ansiedade

Neste cenário entra a habilidade de relaxar, mas de ficar atento ao mesmo tempo.

O Conexão Esferatur foi encerrado com um debate sobre dois temas pertinentes aos dias atuais: futurismo e mindfulness. O primeiro diz respeito a entender os possíveis impactos causados por coisas que podem acontecer e o segundo é a habilidade de permanecer em contato com a lucidez, diante do estresse e desafios do dia a dia.

Emerson Souza
Romeo Busarello, da Tecnisa, Tiago Tatton, da Iniciativa Mindfulness, e Bárbara Olivier, da Affero Lab
Romeo Busarello, da Tecnisa, Tiago Tatton, da Iniciativa Mindfulness, e Bárbara Olivier, da Affero Lab
“Futurismo é o estudo de possibilidades, de cenários possíveis e prováveis, mas, principalmente, como as pessoas provavelmente vão se comportar diante deles. O que elas vão fazer, que novos negócios vão produzir, o que muda e o que permanece”, diz a gerente executiva de Digital Learning Innovation da Affero Lab, Bárbara Olivier.

Segundo Bárbara, a previsão serve para trazer insights. Ela nunca trará a verdade do que realmente vai acontecer, pois é para abrir a mente. E, para funcionar, o prognóstico tem de ser plausível, baseado em fatos reais, provocativo e aplicável a conceitos em diferentes escalas.

E o futuro traz consigo também a ansiedade. Para reduzi-la, é preciso enxergar que o mundo sempre foi incerto e ambíguo; se permitir imaginar o melhor; cultivar a abertura à incerteza; e compreender que não é possível ter controle sobre as coisas.

Neste cenário entra a habilidade de relaxar, mas de ficar atento ao mesmo tempo. “Normalmente, quando sentimos raiva, medo ou tristeza, perdemos a lucidez. Com isso, começamos a entrar em processos patogênicos de estresse crônico. O desafio é que a gente possa ter lucidez nos momentos de dificuldade do dia a dia. Mindfulness é mais uma ferramenta, uma habilidade importante para a rotina”, afirma o cofundador do Iniciativa Mindfulness, Tiago Tatton.

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