Rio de Janeiro segue em estágio de crise e com vias fechadas
a cidade do Rio de Janeiro permanece em estágio de crise, o terceiro em uma escala de três, devido às fortes chuvas
DA AGÊNCIA BRASIL
O Centro de Operações da prefeitura do Rio de Janeiro informa que a cidade permanece em estágio de crise, o terceiro em uma escala de três, que indica a ocorrência de chuva forte a muito forte nas próximas horas, podendo causar alagamentos e deslizamentos.
A mobilidade na cidade do Rio de Janeiro está muito prejudicada hoje (9), devido às fortes chuvas que atingem a cidades desde ontem.
De acordo com a última atualização do Centro de Operações, às 6h40, a cidade estava com nove ocorrências de vias fechadas parcial ou totalmente: Av. Niemeyer, em ambos os sentidos (é onde fica o hotel Sheraton, reaberto em 1 de abril, depois de quase dois meses fechado por causa dos danos das chuvas do começo de fevereiro); Alto da Boa Vista, em ambos os sentidos; Grajaú-Jacarepaguá, ambos os sentidos; Av. Embaixador Abelardo Bueno, altura da Av. Ayrton Senna; Mergulhão Billy Blanco (galeria Y); Av. Borges de Medeiros, altura da R. Lineu de Paula Machado e da R. Mário Ribeiro; Av. Epitácio Pessoa, altura do Corte do Cantagalo; Rua Jardim Botânico, altura da Rua Pacheco Leão; Av. Armando Lombardi, altura do Barra Point e do Mergulhinho.
Pelo Twitter, o órgão informa que interditou por volta das 9h40 duas faixas da primeira galeria do Túnel Rebouças, no sentido centro. A abertura da Grajaú-Jacarepaguá começou a ser feita às 9h45, porém foi interrompida devido à queda de uma árvore na altura do Hospital Cardoso Fontes. Na Epitácio Pessoa, foi implantada uma pista reversível no sentido Leblon. Por volta das 10h, um acidente interditou parcialmente a saída da Linha Amarela para a Avenida Brasil, em Bonsucesso, com reflexos na via expressa.
Foram registradas quedas de árvores na Rua Bolívar, altura da Rua Barata Ribeiro, em Copacabana; Avenida Visconde de Albuquerque, altura do número 1.366 e do número 492, no Leblon; Rua Pedro Américo, altura do número 135, no Catete; Curva Chico Anysio, em Jacarepaguá; Avenida Niemeyer, em São Conrado; Estrada das Furnas, altura do número 3001, no Itanhangá; Rua 1º de Março, altura da Rua Visconde de Inhauma, Centro; e na Estrada da Canoa, 1446, em São Conrado.
O Centro de Operações alerta também para o aviso de ressaca no mar, feito pela Marinha, com a possibilidade de ondas de 2,5 metros atingirem a orla do Rio até a manhã de quinta-feira (11).
Só na manhã de hoje, a Defesa Civil acionou 45 sirenes, em 26 comunidades.
“Temos milhares de famílias morando em área de risco. Temos 750 mil bueiros que precisam ser limpos constantemente. Agora, os recursos para isso são pequenos. Dependemos de parcerias com o governo federal. A cidade do Rio de Janeiro contribui para o governo federal com R$ 160 bilhões por ano com impostos. E só recebemos de lá para cá, com muita dificuldade, R$ 5 bilhões”, disse o prefeito.
Segundo ele, nos últimos três meses, a prefeitura não conseguiu, por exemplo, assinar nenhum novo contrato para construção de novas moradias do programa Minha Casa, Minha Vida, ou para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) das encostas. Crivella também reclamou dos altos juros de empréstimos do governo federal para a cidade.
Crivella disse que é preciso rever o pacto federativo e dar mais autonomia para que as cidades possam obter seus recursos.
Segundo o prefeito, a situação mais crítica na cidade na manhã de hoje é a interdição de vias de ligação entre a Barra da Tijuca e a zona sul. Crivella pediu que as pessoas evitem se deslocar entre a Barra e a zona sul, mas, se for necessário, que usem o Metrô ou transitem pelas Linhas Amarela e Vermelha.
Ele acredita que a tendência agora é, em poucas horas, a cidade voltar à normalidade no decorrer do dia. “As águas estão escoando. A volta para casa [à tarde] deve ser bem melhor do que ontem”, disse.
Ele disse que, na próxima chuva, a ideia é que os homens e equipamentos da prefeitura, como reboques, sejam previamente posicionados nas regiões que serão afetadas para agilizar o atendimento à população e aliviar engarrafamentos.
O prefeito também afirmou que planeja construir um reservatório subterrâneo no Jockey Club do Brasil para escoar as águas do Jardim Botânico e evitar o alagamento do bairro, que foi muito afetado pelas chuvas das últimas horas.
O Centro de Operações da prefeitura do Rio de Janeiro informa que a cidade permanece em estágio de crise, o terceiro em uma escala de três, que indica a ocorrência de chuva forte a muito forte nas próximas horas, podendo causar alagamentos e deslizamentos.
A mobilidade na cidade do Rio de Janeiro está muito prejudicada hoje (9), devido às fortes chuvas que atingem a cidades desde ontem.
De acordo com a última atualização do Centro de Operações, às 6h40, a cidade estava com nove ocorrências de vias fechadas parcial ou totalmente: Av. Niemeyer, em ambos os sentidos (é onde fica o hotel Sheraton, reaberto em 1 de abril, depois de quase dois meses fechado por causa dos danos das chuvas do começo de fevereiro); Alto da Boa Vista, em ambos os sentidos; Grajaú-Jacarepaguá, ambos os sentidos; Av. Embaixador Abelardo Bueno, altura da Av. Ayrton Senna; Mergulhão Billy Blanco (galeria Y); Av. Borges de Medeiros, altura da R. Lineu de Paula Machado e da R. Mário Ribeiro; Av. Epitácio Pessoa, altura do Corte do Cantagalo; Rua Jardim Botânico, altura da Rua Pacheco Leão; Av. Armando Lombardi, altura do Barra Point e do Mergulhinho.
Pelo Twitter, o órgão informa que interditou por volta das 9h40 duas faixas da primeira galeria do Túnel Rebouças, no sentido centro. A abertura da Grajaú-Jacarepaguá começou a ser feita às 9h45, porém foi interrompida devido à queda de uma árvore na altura do Hospital Cardoso Fontes. Na Epitácio Pessoa, foi implantada uma pista reversível no sentido Leblon. Por volta das 10h, um acidente interditou parcialmente a saída da Linha Amarela para a Avenida Brasil, em Bonsucesso, com reflexos na via expressa.
Foram registradas quedas de árvores na Rua Bolívar, altura da Rua Barata Ribeiro, em Copacabana; Avenida Visconde de Albuquerque, altura do número 1.366 e do número 492, no Leblon; Rua Pedro Américo, altura do número 135, no Catete; Curva Chico Anysio, em Jacarepaguá; Avenida Niemeyer, em São Conrado; Estrada das Furnas, altura do número 3001, no Itanhangá; Rua 1º de Março, altura da Rua Visconde de Inhauma, Centro; e na Estrada da Canoa, 1446, em São Conrado.
O Centro de Operações alerta também para o aviso de ressaca no mar, feito pela Marinha, com a possibilidade de ondas de 2,5 metros atingirem a orla do Rio até a manhã de quinta-feira (11).
Só na manhã de hoje, a Defesa Civil acionou 45 sirenes, em 26 comunidades.
PREFEITO
O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, disse que falta dinheiro para investir na redução de efeitos de temporais na cidade. Afirmou que a prefeitura não tem recursos para, por exemplo, realocar pessoas que moram em áreas de risco para locais seguros ou para construir novos reservatórios subterrâneos (piscinões) que sirvam para escoar enchentes.“Temos milhares de famílias morando em área de risco. Temos 750 mil bueiros que precisam ser limpos constantemente. Agora, os recursos para isso são pequenos. Dependemos de parcerias com o governo federal. A cidade do Rio de Janeiro contribui para o governo federal com R$ 160 bilhões por ano com impostos. E só recebemos de lá para cá, com muita dificuldade, R$ 5 bilhões”, disse o prefeito.
Segundo ele, nos últimos três meses, a prefeitura não conseguiu, por exemplo, assinar nenhum novo contrato para construção de novas moradias do programa Minha Casa, Minha Vida, ou para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) das encostas. Crivella também reclamou dos altos juros de empréstimos do governo federal para a cidade.
Crivella disse que é preciso rever o pacto federativo e dar mais autonomia para que as cidades possam obter seus recursos.
Ele acredita que a tendência agora é, em poucas horas, a cidade voltar à normalidade no decorrer do dia. “As águas estão escoando. A volta para casa [à tarde] deve ser bem melhor do que ontem”, disse.
Ele disse que, na próxima chuva, a ideia é que os homens e equipamentos da prefeitura, como reboques, sejam previamente posicionados nas regiões que serão afetadas para agilizar o atendimento à população e aliviar engarrafamentos.
O prefeito também afirmou que planeja construir um reservatório subterrâneo no Jockey Club do Brasil para escoar as águas do Jardim Botânico e evitar o alagamento do bairro, que foi muito afetado pelas chuvas das últimas horas.