Atividades culturais: SP é uma das cidades que mais atraem visitantes
Segundo dados da pesquisa Regiões de Influências das Cidades (Regic)
O setor cultural ocupava 4,8 milhões de pessoas em 2020, segundo a PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), do IBGE, representando 5,6% da população ocupada do País. Houve queda de 11,2% ante 2019, quando o setor ocupava 5,5 milhões de pessoas, ou 5,8% do total.
O valor adicionado do setor cultural chegou a R$ 256 bilhões em 2019, equivalente a 9,8% da riqueza criada no âmbito das pesquisas econômicas anuais do IBGE, uma perda de 1,4 pontos percentuais em relação a 2009 (11,2%).
É o que mostra a quinta edição do Sistema de Informações e Indicadores Culturais (SIIC) 2009-2020, que consolida informações de diferentes pesquisas do IBGE. Pela primeira vez, o SIIC traz dados da pesquisa Regiões de Influências das Cidades (Regic) sobre a atratividade das atividades culturais dos municípios.
DESTINOS TURÍSTICOS
São Paulo (SP), Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ), Belém (PA) e Belo Horizonte (MG) são as metrópoles com a maior atração de moradores de outros municípios para atividades culturais em seu território, de acordo com dados de 2018. Na hierarquia urbana, essas cidades ofertam mais bens e serviços e tendem a produzir mais atividades culturais, estimulando o deslocamento do público da sua região de influência.
Diferentemente das metrópoles, alguns municípios menores têm atração específica para atividades culturais. Balneário Camboriú (SC), Crato (CE), Parintins (AM), Caruaru (PE) e Caldas Novas (GO), por exemplo, têm nessas atividades a principal ou uma das principais motivações para atrair deslocamento de moradores de outros lugares. A cultura é parte importante do papel desses municípios no conjunto da rede urbana.
Há 291 municípios (5,2% do total) com atratividade para atividades culturais maior do que a esperada, quando se leva em conta o número de ocupados no setor formal da cultura. A grande parte tem uma dinâmica cultural e turística consideravelmente superior à média nacional.
Entre esses municípios, 26% possuem diversidade de eventos/ações culturais, com festivais de cinema, Turismo cultural com divulgação realizada pelo município, financiamento a apresentações musicais, feiras de livros, desfile de carnaval, peças de teatro, eventos culturais e festas tradicionais populares, segundo a Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic).
No quesito diversidade de eventos/ações culturais, são exemplos de destaque Porto Nacional (TO) e Paraíso do Tocantins (TO) na região Norte; Santana do Ipanema (AL), Limoeiro (PE), Ribeira do Pombal (BA) e Pedro II (PI) no Nordeste; Pará de Minas (MG) e Jaguariúna (SP) no Sudeste, e União da Vitória (PR) e Videira (SC) no Sul.
Mais da metade desses municípios possuem equipamentos culturais (57%), como museu, teatro ou sala de espetáculo, centro cultural, cinema, clube e ponto de cultura. Os municípios com esse perfil têm hierarquia urbana superior aos anteriores, como Crato (CE) e Tubarão (SC), e municípios que participam de grandes áreas metropolitanas, como Itapecerica da Serra (SP), Luziânia (GO) e Pedro Leopoldo (MG). Há expressiva participação de municípios da Região Norte, como Ariquemes (RO), Cruzeiro do Sul (AC), Tabatinga (AM) e Parintins (AM).
Há ainda 60% desses municípios que são destinos turísticos importantes, classificados como “A” e “B” segundo o Ministério do Turismo em 2019. Entre eles, estão Salinópolis (PA), Armação dos Búzios (RJ), Embu das Artes (SP), Garanhuns (PE), Bom Jesus da Lapa (BA), Diamantina (MG), Balsas (MA), Tamandaré (PE), Chapada dos Guimarães (MT), e Lençóis (BA).
O valor adicionado do setor cultural chegou a R$ 256 bilhões em 2019, equivalente a 9,8% da riqueza criada no âmbito das pesquisas econômicas anuais do IBGE, uma perda de 1,4 pontos percentuais em relação a 2009 (11,2%).
É o que mostra a quinta edição do Sistema de Informações e Indicadores Culturais (SIIC) 2009-2020, que consolida informações de diferentes pesquisas do IBGE. Pela primeira vez, o SIIC traz dados da pesquisa Regiões de Influências das Cidades (Regic) sobre a atratividade das atividades culturais dos municípios.
DESTINOS TURÍSTICOS
São Paulo (SP), Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ), Belém (PA) e Belo Horizonte (MG) são as metrópoles com a maior atração de moradores de outros municípios para atividades culturais em seu território, de acordo com dados de 2018. Na hierarquia urbana, essas cidades ofertam mais bens e serviços e tendem a produzir mais atividades culturais, estimulando o deslocamento do público da sua região de influência.
Diferentemente das metrópoles, alguns municípios menores têm atração específica para atividades culturais. Balneário Camboriú (SC), Crato (CE), Parintins (AM), Caruaru (PE) e Caldas Novas (GO), por exemplo, têm nessas atividades a principal ou uma das principais motivações para atrair deslocamento de moradores de outros lugares. A cultura é parte importante do papel desses municípios no conjunto da rede urbana.
Há 291 municípios (5,2% do total) com atratividade para atividades culturais maior do que a esperada, quando se leva em conta o número de ocupados no setor formal da cultura. A grande parte tem uma dinâmica cultural e turística consideravelmente superior à média nacional.
Entre esses municípios, 26% possuem diversidade de eventos/ações culturais, com festivais de cinema, Turismo cultural com divulgação realizada pelo município, financiamento a apresentações musicais, feiras de livros, desfile de carnaval, peças de teatro, eventos culturais e festas tradicionais populares, segundo a Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic).
No quesito diversidade de eventos/ações culturais, são exemplos de destaque Porto Nacional (TO) e Paraíso do Tocantins (TO) na região Norte; Santana do Ipanema (AL), Limoeiro (PE), Ribeira do Pombal (BA) e Pedro II (PI) no Nordeste; Pará de Minas (MG) e Jaguariúna (SP) no Sudeste, e União da Vitória (PR) e Videira (SC) no Sul.
Mais da metade desses municípios possuem equipamentos culturais (57%), como museu, teatro ou sala de espetáculo, centro cultural, cinema, clube e ponto de cultura. Os municípios com esse perfil têm hierarquia urbana superior aos anteriores, como Crato (CE) e Tubarão (SC), e municípios que participam de grandes áreas metropolitanas, como Itapecerica da Serra (SP), Luziânia (GO) e Pedro Leopoldo (MG). Há expressiva participação de municípios da Região Norte, como Ariquemes (RO), Cruzeiro do Sul (AC), Tabatinga (AM) e Parintins (AM).
Há ainda 60% desses municípios que são destinos turísticos importantes, classificados como “A” e “B” segundo o Ministério do Turismo em 2019. Entre eles, estão Salinópolis (PA), Armação dos Búzios (RJ), Embu das Artes (SP), Garanhuns (PE), Bom Jesus da Lapa (BA), Diamantina (MG), Balsas (MA), Tamandaré (PE), Chapada dos Guimarães (MT), e Lençóis (BA).