Rio e Brasília são 'exemplos negativos' do Turismo; entenda
Brasília e Rio são das cidades mais dependentes do Turismo doméstico e com crescimento mais lento do PIB do Turismo.
O relatório anual do Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC) citou Rio de Janeiro e Brasília em sua edição que registra as performances financeiras do setor em 2017. Únicas cidades brasileiras no estudo, ambas surgem como das mais dependentes do Turismo doméstico e com crescimento mais lento do PIB do Turismo.
A capital federal Brasília é a terceira cidade com maior dependência do Turismo doméstico, que representa 94,8% do impacto econômico da indústria de viagens na região – o Rio está um pouco atrás, com 91,7%. “Estas cidades”, atesta o relatório, “estão mais expostas aos riscos da economia doméstica e podem deixar de se beneficiar do dinamismo promovido pelo Turismo internacional”.
“Mesmo essas cidades possuindo grandes mercados internos, a demanda internacional poderia ser melhor aproveitada em alguns casos com uma melhor conectividade, incluindo políticas imigratórias mais inteligentes”, sugere.
“Brasília atrai principalmente viajantes domésticos, que representam 95% do total. Isso inclui boa contribuição de viagens relacionadas a assuntos governamentais. Por mais que a demanda doméstica tenha crescido na última década [3,1% por ano], o PIB diretamente relacionado ao Turismo segue baixo, em US$ 1,6 bilhão.”
“As entradas internacionais caíram em 2017, equilibrando as altas vistas durante as Olimpíadas, em 2016. No entanto, foi a baixa doméstica que mais impactou no crescimento do setor. Isso reflete parcialmente na mudança de escolha do brasileiro, do doméstico para internacional.”
No caso das cidades brasileiras, o resultado não é reflexo de uma alteração súbita e pontual, e tem caráter mais estrutural. “Cidades em que houve baixa significativa em 2017 no PIB do Turismo, como Miami, Rio de Janeiro, Seul e Brasília, também experienciaram média de crescimento reprimido nos últimos dez anos”, conclui.
A capital federal Brasília é a terceira cidade com maior dependência do Turismo doméstico, que representa 94,8% do impacto econômico da indústria de viagens na região – o Rio está um pouco atrás, com 91,7%. “Estas cidades”, atesta o relatório, “estão mais expostas aos riscos da economia doméstica e podem deixar de se beneficiar do dinamismo promovido pelo Turismo internacional”.
“Mesmo essas cidades possuindo grandes mercados internos, a demanda internacional poderia ser melhor aproveitada em alguns casos com uma melhor conectividade, incluindo políticas imigratórias mais inteligentes”, sugere.
“Brasília atrai principalmente viajantes domésticos, que representam 95% do total. Isso inclui boa contribuição de viagens relacionadas a assuntos governamentais. Por mais que a demanda doméstica tenha crescido na última década [3,1% por ano], o PIB diretamente relacionado ao Turismo segue baixo, em US$ 1,6 bilhão.”
OUTROS MEDIDORES
O estudo também calculou a taxa de crescimento do PIB relacionado ao Turismo, comparando os valores de 2016 aos de 2017. Neste quesito, o Rio teve queda de 7,5% e Brasília, líder no ranking, caiu em 10,5%. “A baixa no PIB do Turismo em Brasília e Rio de Janeiro reflete um declínio geral pelo País (6%)”, ilustra o estudo.“As entradas internacionais caíram em 2017, equilibrando as altas vistas durante as Olimpíadas, em 2016. No entanto, foi a baixa doméstica que mais impactou no crescimento do setor. Isso reflete parcialmente na mudança de escolha do brasileiro, do doméstico para internacional.”
No caso das cidades brasileiras, o resultado não é reflexo de uma alteração súbita e pontual, e tem caráter mais estrutural. “Cidades em que houve baixa significativa em 2017 no PIB do Turismo, como Miami, Rio de Janeiro, Seul e Brasília, também experienciaram média de crescimento reprimido nos últimos dez anos”, conclui.