Thalita Almeida   |   27/02/2019 16:28

Riotur quer transformar o carnaval do RJ no melhor do mundo

Promovido pela Prefeitura do Rio, através da Riotur, o Carnaval este ano contará com um esquema especial.

A Prefeitura do Rio de Janeiro, por meio da Riotur, apresentou na manhã de hoje a megaoperação que os órgãos públicos prepararam para o carnaval. A capital fluminense espera sete milhões de foliões neste ano, dos quais 1,5 milhão de visitantes. O Carnaval Rio 2019 conta com algumas mudanças que tem como objetivo proporcionar mais segurança aos foliões e manter o bom funcionamento da cidade, além de também minimizar o impacto para os moradores e turistas que não participam da festa.

Marluce Balbino
Marcelo Alves, Presidente da Riotur entre Joaquim Dinis, Presidente da CET-RIO  e Eduardo Furtado, coordenador de controle urbano
Marcelo Alves, Presidente da Riotur entre Joaquim Dinis, Presidente da CET-RIO e Eduardo Furtado, coordenador de controle urbano
Os principais ajustes estão no carnaval de rua, com direcionamento dos megablocos para o Centro; retirada dos blocos das ruas estreitas do interior dos bairros das zonas Sul e Norte. Tais decisões foram tomadas em conjunto com órgãos públicos, associações de moradores e representantes de blocos, levando em consideração a posição dos órgãos de saúde, segurança, patrimônio e trânsito.

“Estamos trabalhando para transformar o maior carnaval do mundo no melhor carnaval do mundo. E, para isso, colocamos em prática algumas mudanças que julgamos, junto a diferentes órgãos públicos, necessárias para o melhor funcionamento da cidade durante o período dessa grandiosa festa", comentou o presidente da Riotur, Marcelo Alves.

De acordo com dados apresentados pela ABIH-RJ, a média de ocupação hoteleira na capital fluminense está em 88%. Entre os bairros mais buscados pelos turistas estão Flamengo e Botafogo, com 96% de ocupação. Na sequência estão Ipanema e Leblon (89%), Copacabana e Leme (89%), centro e Barra da Tijuca com (84%).


BLOCOS E ACESSIBILIDADE

O carnaval de rua reúne, até 10 de março (o domingo pós-carnaval) mais de 490 cortejos de blocos inscritos na Riotur. Uma grande estrutura foi montada para atender aos blocos que desfilam pela cidade e algumas mudanças foram realizadas em relação ao último ano, como a transferência dos blocos do interior dos bairros para a orla, onde há uma melhor área de escape para a atuação das equipes de saúde e Corpo de Bombeiros, e também a realocação dos megablocos -aqueles com mais de 200 mil foliões-, para a avenida Presidente Antônio Carlos, no centro.

A CET-Rio também montou um esquema especial para o trânsito nos dias de folia. Mais de 600 agentes da prefeitura, entre guardas municipais e apoiadores de tráfego, trabalharão para manter a fluidez nas vias e auxiliar os melhores caminhos para motoristas e pedestres. Segundo a prefeitura, o Centro de Operações utilizará 60 câmeras para monitorar as áreas com grande movimento.

Com o objetivo de facilitar o vai e vem dos foliões durante os cinco dias de carnaval, o metrô funcionará 24 horas. As composições da Linha 2 farão o trajeto direto entre a estação Pavuna e a estação Jardim Oceânico, sem necessidade de transferência entre as duas.

Para a ida e volta dos blocos e do desfile das escolas de samba, no Sambódromo, é recomendados que os foliões comprem os cartões de embarque ou façam a recarga do cartão Giro com antecedência para evitar filas. Durante toda a operação de carnaval, serão aceitos o cartão Giro, o cartão pré-pago, Bilhete Único, Vale-Transporte e RioCard.

Durante a apresentação, Alves reforçou o pedido de não consumir bebidas em garrafas de vidro e ressaltou a multa de R$ 500 para quem urinar em via pública.

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