Rio e Portugal debatem necessidade de investimentos no Turismo
Em comparações entre os núcleos turísticos cariocas e portugueses, os palestrantes divulgaram suas visões e expectativas para os destinos nos próximos 10 anos.
O evento Portugal 360, iniciativa de promoção do destino no mercado brasileiro, agitou a Cidade das Artes, na zona oeste do Rio de Janeiro, em seu primeiro dia de realização. Hoje (17), o debate "Liderar o Turismo do Futuro", mediado pelo jornalista Sérgio Aguiar, contou com a presença dos presidentes do Turismo de Portugal, Luis Araújo, da Riotur, Marcelo Alves, e da GJP, Guilherme Paulus. Em comparações entre os núcleos turísticos cariocas e portugueses, os palestrantes divulgaram suas visões e expectativas para os destinos nos próximos 10 anos.
O presidente do Turismo de Portugal, Luis Araújo, defendeu a posição turística do país como um reflexo de inúmeras medidas feitas pelo governo português no desenvolvimento do segmento. Segundo Araújo, nos últimos dois anos foram criados mais de 75 mil postos de trabalho só para o segmento. Ele também comentou sobre a dificuldade de mudar o imaginário dos turistas para explorar a região. "Muitos deles usavam Portugal como uma conexão para viajar pela Europa, passavam dois dias e iam embora, hoje não. O país dispõe de inúmeros atrativos para instigar o turista a conhecer mais o a região", explicou.
Durante o debate, o presidente da Riotur, Marcelo Alves, mostrou sua frustração com o lento desenvolvimento do Rio de Janeiro. O executivo acredita que a cidade tem o potencial de se tornar a vitrine do Brasil internacionalmente, mas perde a oportunidade pelo seu precário sistema de segurança e sua falta de educação social quanto à importância do Turismo. “Quanto mais falamos positivamente do Rio de Janeiro, mais os resultados aparecem. O Turismo precisa ter o entendimento governamental de benefícios para decolar. Enquanto não tivemos este entendimento em todas as esferas, continuaremos aqui aplaudindo os outros”, completou.
Cassinos
Durante a palestra, Araújo falou sobre o impacto dos cassinos, tanto para a captação de recursos, quanto de turistas. Responsável por mais de 50 milhões de euros recolhidos em 2017, o negócio é controlado pelo órgão turístico nacional e grande parte da renda é reinvestida em atualizações na região. O presidente da Riotur, Marcelo Alves, demonstrou interesse na liberação destes estabelecimentos e defendeu a necessidade dos mesmos para atrair a atenção dos empresários e viajantes internacionais. "Legalizar para criar mais empregos. Isso vai ter grande impacto para o Turismo da cidade", debateu Alves.
O presidente do Turismo de Portugal, Luis Araújo, defendeu a posição turística do país como um reflexo de inúmeras medidas feitas pelo governo português no desenvolvimento do segmento. Segundo Araújo, nos últimos dois anos foram criados mais de 75 mil postos de trabalho só para o segmento. Ele também comentou sobre a dificuldade de mudar o imaginário dos turistas para explorar a região. "Muitos deles usavam Portugal como uma conexão para viajar pela Europa, passavam dois dias e iam embora, hoje não. O país dispõe de inúmeros atrativos para instigar o turista a conhecer mais o a região", explicou.
Durante o debate, o presidente da Riotur, Marcelo Alves, mostrou sua frustração com o lento desenvolvimento do Rio de Janeiro. O executivo acredita que a cidade tem o potencial de se tornar a vitrine do Brasil internacionalmente, mas perde a oportunidade pelo seu precário sistema de segurança e sua falta de educação social quanto à importância do Turismo. “Quanto mais falamos positivamente do Rio de Janeiro, mais os resultados aparecem. O Turismo precisa ter o entendimento governamental de benefícios para decolar. Enquanto não tivemos este entendimento em todas as esferas, continuaremos aqui aplaudindo os outros”, completou.
Cassinos
Durante a palestra, Araújo falou sobre o impacto dos cassinos, tanto para a captação de recursos, quanto de turistas. Responsável por mais de 50 milhões de euros recolhidos em 2017, o negócio é controlado pelo órgão turístico nacional e grande parte da renda é reinvestida em atualizações na região. O presidente da Riotur, Marcelo Alves, demonstrou interesse na liberação destes estabelecimentos e defendeu a necessidade dos mesmos para atrair a atenção dos empresários e viajantes internacionais. "Legalizar para criar mais empregos. Isso vai ter grande impacto para o Turismo da cidade", debateu Alves.