Por dentro da Noruega - parte 2: O casarão e os fiordes de Bergen
O especial reúne os diferenciais das cidades de Oslo, Bergen e Trondheim
A primeira parte do especial sobre a Noruega trouxe à tona as diversas opções de entretenimento em Oslo. Agora, a cidade de Bergen, segunda maior do país, é o tema da vez. Boa leitura!
Se já não bastasse a atmosfera que pulsa turisticamente em Bergen, com seu jeitão viking sutilmente invadido por comportados visitantes asiáticos, a "capital turística" da Noruega" caprichou no conteúdo. De bandeja, serve um banquete da natureza cujo tempero envereda por vários circuitos de fiordes.
Por trás daquele lacustre e exuberante casario nórdico tombado pela Unesco, todo de madeira, com tons que variam do amarelo ao vermelho, mas também cedem a vez ao branco, há muito o que desvendar. Sem mistérios.
O Mercado de Peixe, com restaurantes simples e apetitosos em pleno Centro de Bergen, é um belo programa. Quase uma obrigação. Se você não gosta de frutos do mar, vá passear... pela orla. Peixes, ostras, camarões e lagostas (precisa citar o salmão, tão típico?) são tão fresquinhos quanto volumosos.
LEIA AS DEMAIS EDIÇÕES ABAIXO:
Por dentro da Noruega - parte 1: A surpreendente capital Oslo
Por dentro da Noruega - parte 3: a badalada Trondheim
Desafiam seus "colegas" do Nordeste brasileiro. No sabor, claro. No preço, nós ganhamos de goleada! Nunca se esqueça que estamos falando de Noruega, país caro até para os padrões escandinavos (você sabia que quem mora próximo à fronteira com a Suécia opta por compras no país vizinho, pois é bem mais em conta?). Mas não desanime.
Acaricie o bolso, não faça tantas conversões e siga em frente. Imagine que dá para comprar até caviar legítimo nas tendas do Mercado do Peixe com bom custo-benefício para os padrões brasileiros.
Navegar é preciso e chegou a hora de escolher seu fiorde. Há várias opções, aliás "bem Brasil": com ou sem emoção?. Quem optar por um programa mais light e mais acessível, a dica é o conhecer o Osterfjord. O passeio de barco, com duração de três horas, leva a Mostraumen, que preserva uma bela cachoeira (para observar, claro).
O tour sai diariamente do porto de Bergen e passa por ilhotas e fazendas que, nesta época do ano, exibem gramado bem verdinho e animais saudáveis.
Outra curiosidade do percurso é a cidade de Modalen. Imaginem que este vilarejo de 380 habitantes é a segunda menor cidade (isto mesmo, é considerada cidade) da Noruega.
Dá para ver algumas casas no pé das montanhas. Umas quatro ou cinco. Eu vi até dois moradores, bem ao longe. Foi um sinal de vida em meio à imensidão de água cristalina e montanha. Aliás, vida é algo que existe - com qualidade - na Noruega.
Já quem preferir fazer um roteiro, digamos, "completão", a dica é dedicar de um a três dias ao Sognefjord, que é o mais longo, estreito e profundo fiorde da Noruega. O trajeto mínimo leva 16 horas e envolve ônibus, trem em meio a declives, barco, trem de novo e ônibus de novo.
A saída e o retorno a Bergen é via ferroviária. Na ida a parada é na estação de Myrdal. Já no retorno, sai de Voss. Os ônibus fazem a ligação entre o trem e os canais. Além dos fiordes, que parecem acariciar as pedreiras, numa relação de cumplicidade poética, destaque para a cênica Flam, de onde partem os barcos.
O local é indicado para hospedagem, já que muitos turistas optam por programas complementares na rota dos fiordes, como trekkings, cavalgadas, circuitos de bike e canoagem. Nestes casos, pernoitar é imprescindível.
Outra sugestão é visitar o rei dos fiordes, tombado pela Unesco: o Geirangerfjord. No caso, o trajeto fica cada vez mais longo - e mais dispendioso - a partir de Bergen.
São no mínimo três dias de navegação. Os pacotes com barco, hospedagem, alimentação, passeios e rotas de aventura podem chegar a mais de mil euros por pessoa. Sim, a adrenalina é grátis.
Quem desbravou esse mares estreitos em atmosfera glacial tombada garante que é um roteiro, realmente, sensacional. Dizem que é emocionante. E isto, convenhamos, não tem preço. Exige apenas muitas coroas norueguesas.
A série especial sobre a Noruega será encerrada amanhã, com uma matéria que desbrava os atrativos especiais de Trondheim.
Se já não bastasse a atmosfera que pulsa turisticamente em Bergen, com seu jeitão viking sutilmente invadido por comportados visitantes asiáticos, a "capital turística" da Noruega" caprichou no conteúdo. De bandeja, serve um banquete da natureza cujo tempero envereda por vários circuitos de fiordes.
Por trás daquele lacustre e exuberante casario nórdico tombado pela Unesco, todo de madeira, com tons que variam do amarelo ao vermelho, mas também cedem a vez ao branco, há muito o que desvendar. Sem mistérios.
O Mercado de Peixe, com restaurantes simples e apetitosos em pleno Centro de Bergen, é um belo programa. Quase uma obrigação. Se você não gosta de frutos do mar, vá passear... pela orla. Peixes, ostras, camarões e lagostas (precisa citar o salmão, tão típico?) são tão fresquinhos quanto volumosos.
LEIA AS DEMAIS EDIÇÕES ABAIXO:
Por dentro da Noruega - parte 1: A surpreendente capital Oslo
Por dentro da Noruega - parte 3: a badalada Trondheim
Desafiam seus "colegas" do Nordeste brasileiro. No sabor, claro. No preço, nós ganhamos de goleada! Nunca se esqueça que estamos falando de Noruega, país caro até para os padrões escandinavos (você sabia que quem mora próximo à fronteira com a Suécia opta por compras no país vizinho, pois é bem mais em conta?). Mas não desanime.
Acaricie o bolso, não faça tantas conversões e siga em frente. Imagine que dá para comprar até caviar legítimo nas tendas do Mercado do Peixe com bom custo-benefício para os padrões brasileiros.
Navegar é preciso e chegou a hora de escolher seu fiorde. Há várias opções, aliás "bem Brasil": com ou sem emoção?. Quem optar por um programa mais light e mais acessível, a dica é o conhecer o Osterfjord. O passeio de barco, com duração de três horas, leva a Mostraumen, que preserva uma bela cachoeira (para observar, claro).
O tour sai diariamente do porto de Bergen e passa por ilhotas e fazendas que, nesta época do ano, exibem gramado bem verdinho e animais saudáveis.
Outra curiosidade do percurso é a cidade de Modalen. Imaginem que este vilarejo de 380 habitantes é a segunda menor cidade (isto mesmo, é considerada cidade) da Noruega.
Dá para ver algumas casas no pé das montanhas. Umas quatro ou cinco. Eu vi até dois moradores, bem ao longe. Foi um sinal de vida em meio à imensidão de água cristalina e montanha. Aliás, vida é algo que existe - com qualidade - na Noruega.
Já quem preferir fazer um roteiro, digamos, "completão", a dica é dedicar de um a três dias ao Sognefjord, que é o mais longo, estreito e profundo fiorde da Noruega. O trajeto mínimo leva 16 horas e envolve ônibus, trem em meio a declives, barco, trem de novo e ônibus de novo.
A saída e o retorno a Bergen é via ferroviária. Na ida a parada é na estação de Myrdal. Já no retorno, sai de Voss. Os ônibus fazem a ligação entre o trem e os canais. Além dos fiordes, que parecem acariciar as pedreiras, numa relação de cumplicidade poética, destaque para a cênica Flam, de onde partem os barcos.
O local é indicado para hospedagem, já que muitos turistas optam por programas complementares na rota dos fiordes, como trekkings, cavalgadas, circuitos de bike e canoagem. Nestes casos, pernoitar é imprescindível.
Outra sugestão é visitar o rei dos fiordes, tombado pela Unesco: o Geirangerfjord. No caso, o trajeto fica cada vez mais longo - e mais dispendioso - a partir de Bergen.
São no mínimo três dias de navegação. Os pacotes com barco, hospedagem, alimentação, passeios e rotas de aventura podem chegar a mais de mil euros por pessoa. Sim, a adrenalina é grátis.
Quem desbravou esse mares estreitos em atmosfera glacial tombada garante que é um roteiro, realmente, sensacional. Dizem que é emocionante. E isto, convenhamos, não tem preço. Exige apenas muitas coroas norueguesas.
A série especial sobre a Noruega será encerrada amanhã, com uma matéria que desbrava os atrativos especiais de Trondheim.