US Travel ataca possível proibição de americanos na Europa
Ruim para economia, para a diplomacia e para o Turismo, diz United States Travel Association
A US Travel Association, entidade que reúne praticamente todas as frentes do Turismo dos Estados Unidos, reagiu com queixas aos rumores de que países da União Europeia barrarão turistas norte-americanos devido à alta taxa de contaminação e óbitos por covid-19 nos país.
Relatórios e declarações de autoridades sugerem que destinos europeus não aceitarão a entrada de viajantes de países em que a pandemia não está controlada, como Estados Unidos, Rússia, Brasil e uma série de outras nações.
"Se o banimento se concretizar, seria algo incrivelmente decepcionante. Seria um passo na direção errada, uma vez que todos procuramos reconstruir a economia global", aponta vice-presidente de Relações Públicas e Política da United States Travel Association, Tori Emerson Barnes. "Somente nos Estados Unidos, mais de um terço das demissões provocadas pela pandemia são de postos de trabalho relacionados com a indústria do Turismo", completa.
"Saúde é prioridade, e o público tem um papel fundamental em colocar em ação as melhores práticas, como vestir máscaras. Estamos em um estágio em que deveria ser possível progredir", continua Tori Barnes. "Essas notícias não são bem-vindas e terão impactos negativos significativos para a recuperação da economia, principalmente se essa proibição resultar em ciclos de retaliação, como muitas vezes é o caso."
Por outro lado, existe uma lista de países considerados seguros, na qual constam Austrália, Canadá, Coreia do Sul, Japão, Marrocos, Nova Zelândia, Tailândia, Uruguai e outros.
Com 2,5 milhões de casos, os Estados Unidos lideram a lista de países onde a pandemia se alastrou. O Brasil está em segundo neste indigesto ranking, com mais de 55 mil óbitos registrados, e uma possibilidade concreta de que os casos estejam subnotificados.
Vale lembrar que viajantes brasileiros estão banidos dos Estados Unidos por conta dos níveis de contágio do Brasil, em medida similar à que a União Europeia pode fazer com os americanos.
*Fonte: Breaking Travel News