Maior ocupação hoteleira nos EUA é de 29%; menor é de 10%
Maior ocupação hoteleira nos EUA é de apenas 29%; menor chega a 10% devido à crise do novo coronavírus
Acostumada a recordes de ocupação e tarifas médias, a hotelaria norte-americana tem sofrido quedas vertiginosas desde o começo da crise causada pela pandemia de covid-19. Orlando, a capital mundial do entretenimento, com um parque hoteleiro com preços bem acessíveis, e sede de atrações como a Universal Orlando e Walt Disney World, chegou a impressionantes 14% no final de março. A tarifa média caiu 43% chegando a US$ 82,22. Os dados são do próprio Visit Orlando, que espera um abril ainda pior.
No país, a ocupação na última semana de março foi de 22,6%, com as menores médias registradas em Oahu, no Havaí (10,5%), Nova Orleans (12,7%) e São Francisco (13,8%). As maiores foram em Norfolk Beach, Virginia (28,8%), Atlanta (27%) e Houston (25,6%).
Olhando as reservas futuras, Orlando vê alguma recuperação apenas em maio, com queda de 44% em relação ao ano anterior (em abril a queda prevista é de 78%), e em junho (25% de diminuição nas reservas). Julho e agosto veem 15% e 14% de declínio, respectivamente. Os números devem cair ainda, devido às incertezas em relação à mobilidade. A pandemia tem mostrado que previsões mudam a todo instante.
Uma pesquisa citada pelo Visit Orlando mostram que famílias com crianças estão mais propensas a aguardar uma data segura para viajar e são as que mais têm adiado seus planos de viagens. Em relação aos voos, a queda de ligações inclui 96% a partir do Brasil, 85% do Canadá e 79% do Reino Unido, e também destinos nacionais, como Nova York, com menos 43% de voos para Orlando.
Servindo como alívio, uma outra pesquisa nacional mostra que dois terços dos americanos esperam poder viajar de novo o quanto antes. Mas enquanto tiverem medo e nãos e sentirem seguros, não farão planos.
RETOMADA
Segundo pesquisa da STR, a ocupação hoteleira nos Estados Unidos deverá fechar 2020 com 38%, subindo para 60% em 2021. A demanda cairá 51% este ano, e crescerá 82% no próximo.