Thai Airways tem sinal verde do governo para recuperação judicial
Thai Airways entregou à Corte tailandesa seu pedido de reestruturação judicial segundo as leis locais
Como prometido, a Thai Airways entregou à Corte tailandesa seu pedido de reestruturação judicial segundo as leis locais. A empresa, em comunicado, disse que as operações, assim que permitidas, devido às restrições pela covid-19, continuarão normalmente e que o plano de recuperação judicial não significa que a empresa será dissolvida, liquidada ou está em processo falimentar.
O plano visa reorganizar a empresa operacionalmente e as operações de carga e passageiros devem retornar com as novas diretrizes do atual cenário.
“A Thai está comprometida a fazer todo o possível para sair dessa crise e se tornar uma entidade mais forte e sustentável”, disse a companhia no comunicado. “A Thai voltará a suas operações totais assim que a situação da covid-19 se resolver”.
O primeiro ministro da Tailândia, Prayuth Chan-ocha, deu a notícia que a Thai Airways iria passar pelo processo legal de reabilitação, em uma decisão aprovada por ele e pelo gabinete de governo. Ele enfatizou que não se trata de falência e sim de um processo legal de reorganização da empresa. O governo tailandês é dono de 51% da aérea.
O plano agora precisa ser aprovado por credores e pela corte do país, que deverá indicar um interventor legal para acompanhar o processo de recuperação.
Os voos internacionais na Tailândia estão proibidos até o final de junho e por isso a Thai Airways estendeu a suspensão de suas operações até essa data. A empresa ainda não garante a data de julho para o retorno às operações, pois ela depende de outros países retirarem suas restrições de voos.
A companhia tem operado voos de repatriação de tailandeses e voos de carga para transportar produtos agrícolas de produtores do país.
Leia o comunicado original de pedido recuperação judicial.