Boeing cria dispositivo de luz ultravioleta para desinfecção
Distribuição para venda no mercado da indústria aérea é esperada para o quarto trimestre deste ano
Como parte da Iniciativa Viagem com Segurança para proteger passageiros e tripulação da pandemia de covid-19, a Boeing vem criando uma série de medidas e protocolos de limpeza e higiene dos aviões, parcerias com outros setores da indústria e novas soluções para retomar as viagens com confiança e segurança.
Entre as iniciativas está a criação da “varinha ultravioleta", um dispositivo móvel que elimina 99,9% do vírus nas superfícies das aeronaves dentro de segundos, usando raios ultravioletas (UV). O desenvolvimento da ferramenta, que está em processo de testes e avaliações, foi o assunto principal de coletiva de imprensa virtual realizada hoje (26) pela empresa.
Por meio de parcerias com cerca de 16 companhias aéreas, entre elas a Etihad e a American Airlines, a Boeing criou o produto com base nas necessidades especificas e informações detalhadas dadas pelas transportadoras, entendendo como funciona a operação de cada uma, como esse dispositivo ajudaria e qual seria a eficiência dele. O método de desinfecção por luz ultravioleta traz também uma alternativa aos desinfetantes líquidos, que podem ser prejudiciais a áreas mais sensíveis, como os deques de voo dos pilotos.
“Há muitas maneiras de desinfetar as superfícies de um avião. Primeiro focamos na desinfecção química, recomendando substâncias que fossem seguras e aprovadas. No entanto, sabemos que a longo prazo queremos parar com os químicos e criar novas maneiras. O deque de voo tem um equipamento muito sensível e o restante do avião tem áreas pequenas e apertadas. A ideia era criar uma tecnologia que pudesse ser usada nos lugares certos”, explica o diretor de Engenharia da Iniciativa Viagem com Segurança da Boeing, Dan Freeman.
Com o dispositivo em desenvolvimento in house desde abril, em resposta à crise do novo coronavírus, a distribuição para venda no mercado da indústria aérea é esperada para o quarto trimestre deste ano. A ferramenta poderá ser utilizada tanto por cabos de força conectados às tomadas dos aviões quanto por baterias, dando mais flexibilidade para transportar e realizar a limpeza.
O deque de voo, na cabine dos pilotos, por exemplo, pode ser completamente desinfetado em 15 minutos, por uma única pessoa. Para o restante da aeronave, a Boeing recomenda que mais dispositivos sejam usados por uma equipe maior. Como existem outras técnicas para limpar as áreas maiores do avião, a varinha é interessante para ser usada em locais apertados, como sanitários, a cabine de voo e superfícies difíceis de serem alcançadas.
Além disso, a eficácia dos raios UV depende de três fatores: intensidade das lâmpadas, distância da superfície e duração da exposição. Essas condições formam um triângulo de eficiência que determinará quanto do vírus foi morto e precisam ser seguidas e controladas para garantir os 99,9% de eliminação.
“Esse produto foi desenvolvido exclusivamente com as companhias aéreas em mente e diretamente com elas para que pudéssemos entender exatamente o que elas precisavam. É mais do que uma tecnologia, é uma ferramenta essencial para as companhias retomarem a confiança dos viajantes”, finaliza o engenheiro de Desenvolvimento de Produto, Kevin Callahan.
Entre as iniciativas está a criação da “varinha ultravioleta", um dispositivo móvel que elimina 99,9% do vírus nas superfícies das aeronaves dentro de segundos, usando raios ultravioletas (UV). O desenvolvimento da ferramenta, que está em processo de testes e avaliações, foi o assunto principal de coletiva de imprensa virtual realizada hoje (26) pela empresa.
Por meio de parcerias com cerca de 16 companhias aéreas, entre elas a Etihad e a American Airlines, a Boeing criou o produto com base nas necessidades especificas e informações detalhadas dadas pelas transportadoras, entendendo como funciona a operação de cada uma, como esse dispositivo ajudaria e qual seria a eficiência dele. O método de desinfecção por luz ultravioleta traz também uma alternativa aos desinfetantes líquidos, que podem ser prejudiciais a áreas mais sensíveis, como os deques de voo dos pilotos.
“Há muitas maneiras de desinfetar as superfícies de um avião. Primeiro focamos na desinfecção química, recomendando substâncias que fossem seguras e aprovadas. No entanto, sabemos que a longo prazo queremos parar com os químicos e criar novas maneiras. O deque de voo tem um equipamento muito sensível e o restante do avião tem áreas pequenas e apertadas. A ideia era criar uma tecnologia que pudesse ser usada nos lugares certos”, explica o diretor de Engenharia da Iniciativa Viagem com Segurança da Boeing, Dan Freeman.
Com o dispositivo em desenvolvimento in house desde abril, em resposta à crise do novo coronavírus, a distribuição para venda no mercado da indústria aérea é esperada para o quarto trimestre deste ano. A ferramenta poderá ser utilizada tanto por cabos de força conectados às tomadas dos aviões quanto por baterias, dando mais flexibilidade para transportar e realizar a limpeza.
O deque de voo, na cabine dos pilotos, por exemplo, pode ser completamente desinfetado em 15 minutos, por uma única pessoa. Para o restante da aeronave, a Boeing recomenda que mais dispositivos sejam usados por uma equipe maior. Como existem outras técnicas para limpar as áreas maiores do avião, a varinha é interessante para ser usada em locais apertados, como sanitários, a cabine de voo e superfícies difíceis de serem alcançadas.
Além disso, a eficácia dos raios UV depende de três fatores: intensidade das lâmpadas, distância da superfície e duração da exposição. Essas condições formam um triângulo de eficiência que determinará quanto do vírus foi morto e precisam ser seguidas e controladas para garantir os 99,9% de eliminação.
“Esse produto foi desenvolvido exclusivamente com as companhias aéreas em mente e diretamente com elas para que pudéssemos entender exatamente o que elas precisavam. É mais do que uma tecnologia, é uma ferramenta essencial para as companhias retomarem a confiança dos viajantes”, finaliza o engenheiro de Desenvolvimento de Produto, Kevin Callahan.