Karina Cedeño   |   05/10/2022 17:56
Atualizada em 05/10/2022 19:06

Malha aérea internacional do Brasil está recuperada, diz Embratur

Número de desembarques internacionais no país foi o maior já registrado desde o início da pandemia


Pixabay
Em setembro deste ano, foi registrado índice de 94,74% de recuperação
Em setembro deste ano, foi registrado índice de 94,74% de recuperação
A malha aérea internacional brasileira atingiu seu melhor resultado desde o início da pandemia, com 94,74% de recuperação dos níveis pré-pandemia registrados em setembro de 2022, de acordo com dados da Gerência de Inteligência Competitiva e Mercadológica do Turismo da Embratur. No mês passado, o número de desembarques internacionais chegou a 4.247, o que representa alta de 6,09% em relação a agosto, a maior registrada até então.

No comparado com setembro de 2021, o aumento foi de 123,65% nas conectividades internacionais. “A malha aérea internacional do Brasil está praticamente recuperada e isso impacta diretamente na entrada e nos gastos dos estrangeiros com o Turismo nos nossos destinos. São receitas que alimentam e sustentam o setor, gerando emprego e renda”, destaca o presidente da Embratur, Silvio Nascimento.

De janeiro a setembro deste ano, entraram em operação 84 novos voos e outras 107 frequências foram adicionadas. Até junho de 2023, há previsão de 106 novos voos para o Brasil, além de 101 frequências adicionais.

A Argentina liderou o número de chegadas de voos ao Brasil em setembro, com 948 voos, dos quais 879 vieram de Buenos Aires. Ontem (4), a Embratur encerrou a participação na FIT America Latina, realizada justamente na capital argentina. Uma das articulações da agência durante a feira foi com executivos da Gol, que anunciaram incremento no número de voos semanais entre Brasil e Argentina de 42 para 77 até o fim de 2022.

Outro país da América Latina que se destacou na conectividade com o Brasil neste mês foi o Chile. Ao todo, foram 407 voos para o território nacional, segundo maior número entre os países latino-americanos. Já os Estados Unidos seguiram como segundo maiores emissores ao Brasil, com 613 voos.


crescimento em toda a América Latina
O crescimento da malha aérea do Brasil segue ritmo paralelo ao de toda a América Latina e Caribe. De acordo com dados do Conselho Internacional de Aeroportos da América Latina e Caribe (ACI-LAC), o tráfego aéreo nesta região chegou, em agosto, aos 98,3% do patamar de 2019, último ano antes da pandemia. Assim como ocorreu no Brasil, este foi o melhor resultado dos aeroportos da região após o término das restrições.

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