Valor médio da tarifa aérea no primeiro trimestre é o menor desde 2002
Bilhete aéreo comercializado apresentou retração de 3,3% em comparação com os três primeiros meses de 2020
A tarifa aérea doméstica do primeiro trimestre deste ano apresentou retração de 3,3% em comparação ao valor praticado no mesmo período de 2020. De acordo com o "Relatório de Tarifas Aéreas Domésticas – 1º trimestre de 2021" divulgado nesta quarta-feira (2) pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), trata-se do terceiro ano consecutivo de redução do indicador no período.
De janeiro a março deste ano, o preço médio do bilhete aéreo foi de R$ 376,32 ante R$ 389,13 apurado nos primeiros meses de 2020 (que teve dois meses sem o impacto da pandemia, janeiro e fevereiro). É o menor valor registrado no primeiro trimestre desde o início da série histórica, iniciada em 2002. No primeiro trimestre do ano, o preço por quilômetro voado por passageiro (Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico Real) foi de R$ 0,2777, redução de 16% frente ao valor registrado um ano antes.
Nos três primeiros meses deste ano, 9,4% das passagens foram comercializadas com tarifas aéreas abaixo de R$100 e 53,6% abaixo de R$ 300. As passagens acima de R$ 1.500 representaram 0,9% do total dos bilhetes vendidos no período.
Entre as companhias aéreas brasileiras com maior participação de mercado, com representação de 99,5% da demanda por transporte aéreo doméstico de passageiros, os bilhetes comercializados pela Latam apresentaram a maior redução no primeiro trimestre deste ano em comparação com igual período de 2020, de 7,7%. Azul (-5,3%) e Gol (-3,2%) também tiveram tarifas menores no trimestre.
O preço médio do quilômetro voado seguiu a mesma tendência para cada empresa na comparação com o 1º trimestre do ano passado. Nos três primeiros meses do ano, o Yield das empresas Azul, Latam e Gol reduziram em 19,5%, 18,9% e 16,3%, respectivamente.
CONTEXTO
Em decorrência dos impactos causados pela pandemia de covid-19, o mercado doméstico continuou apresentando retração nos três primeiros meses deste ano em comparação com igual período de 2020. No mercado doméstico, a demanda de passageiros e a oferta de voos, por exemplo, apresentaram redução no período, da ordem de 32,4% e 28,5%, respectivamente. No acumulado dos três primeiros meses, houve queda também no número de passageiros pagos transportados, de 37,8%.
Em relação aos custos mais significativos da indústria, e que apresentam impacto direto na precificação do bilhete aéreo, o preço do querosene de aviação (QAV) teve aumento de 2,2% de janeiro a março deste ano em comparação com os primeiros meses de 2020.
A taxa de câmbio, por sua vez, oscilou significativamente nos primeiros meses de 2021. O dólar iniciou o ano com valor mensal de 5,36 R$/US$, passando para 5,42 R$/US$ em fevereiro e terminando março em 5,65 R$/US$. No acumulado, o dólar foi 22,8% superior no primeiro trimestre deste ano frente aos primeiros meses de 2020.
De janeiro a março deste ano, o preço médio do bilhete aéreo foi de R$ 376,32 ante R$ 389,13 apurado nos primeiros meses de 2020 (que teve dois meses sem o impacto da pandemia, janeiro e fevereiro). É o menor valor registrado no primeiro trimestre desde o início da série histórica, iniciada em 2002. No primeiro trimestre do ano, o preço por quilômetro voado por passageiro (Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico Real) foi de R$ 0,2777, redução de 16% frente ao valor registrado um ano antes.
Nos três primeiros meses deste ano, 9,4% das passagens foram comercializadas com tarifas aéreas abaixo de R$100 e 53,6% abaixo de R$ 300. As passagens acima de R$ 1.500 representaram 0,9% do total dos bilhetes vendidos no período.
Entre as companhias aéreas brasileiras com maior participação de mercado, com representação de 99,5% da demanda por transporte aéreo doméstico de passageiros, os bilhetes comercializados pela Latam apresentaram a maior redução no primeiro trimestre deste ano em comparação com igual período de 2020, de 7,7%. Azul (-5,3%) e Gol (-3,2%) também tiveram tarifas menores no trimestre.
O preço médio do quilômetro voado seguiu a mesma tendência para cada empresa na comparação com o 1º trimestre do ano passado. Nos três primeiros meses do ano, o Yield das empresas Azul, Latam e Gol reduziram em 19,5%, 18,9% e 16,3%, respectivamente.
CONTEXTO
Em decorrência dos impactos causados pela pandemia de covid-19, o mercado doméstico continuou apresentando retração nos três primeiros meses deste ano em comparação com igual período de 2020. No mercado doméstico, a demanda de passageiros e a oferta de voos, por exemplo, apresentaram redução no período, da ordem de 32,4% e 28,5%, respectivamente. No acumulado dos três primeiros meses, houve queda também no número de passageiros pagos transportados, de 37,8%.
Em relação aos custos mais significativos da indústria, e que apresentam impacto direto na precificação do bilhete aéreo, o preço do querosene de aviação (QAV) teve aumento de 2,2% de janeiro a março deste ano em comparação com os primeiros meses de 2020.
A taxa de câmbio, por sua vez, oscilou significativamente nos primeiros meses de 2021. O dólar iniciou o ano com valor mensal de 5,36 R$/US$, passando para 5,42 R$/US$ em fevereiro e terminando março em 5,65 R$/US$. No acumulado, o dólar foi 22,8% superior no primeiro trimestre deste ano frente aos primeiros meses de 2020.