Demanda de passageiros cai 14,1%, segundo levantamento da Iata
Esse foi o declínio mais acentuado no tráfego de passageiros desde o trágico 11 de setembro de 2001
A Iata (Associação Internacional de Transporte Aéreo) anunciou os resultados globais do tráfego aéreo de passageiros de fevereiro de 2020, com a demanda (medida em passageiros-quilômetros pagos transportados, ou RPKs) apresentando queda de 14,1% em relação a fevereiro de 2019.
Esse foi o declínio mais acentuado no tráfego de passageiros desde o trágico 11 de setembro de 2001 e refletiu o colapso das viagens domésticas na China e a forte queda da demanda internacional de/para e na região da Ásia-Pacífico devido à disseminação do covid-19 e às restrições de viagens impostas pelos governos.
A capacidade de fevereiro (medida em assentos disponíveis por quilômetro, ou ASKs) caiu 8,7%, com as companhias aéreas se esforçando para ajustar a capacidade de acordo com o tráfego em queda, e a taxa de ocupação caiu 4,8 pontos percentuais, atingindo 75,9%.
"As fronteiras foram fechadas para impedir a propagação do vírus. E o impacto na aviação deixou as companhias aéreas sem opções, exceto cortar custos e tomar medidas de emergência na tentativa de sobreviver nessas circunstâncias sem precedentes. A queda global de 14,1% da demanda é muito grave, mas para as operadoras da região Ásia-Pacífico, a queda foi de 41%, que é ainda pior. Sem dúvida, esta é a maior crise que o setor já enfrentou", disse o diretor-geral e CEO da Iata, Alexandre de Juniac.
Esse foi o declínio mais acentuado no tráfego de passageiros desde o trágico 11 de setembro de 2001 e refletiu o colapso das viagens domésticas na China e a forte queda da demanda internacional de/para e na região da Ásia-Pacífico devido à disseminação do covid-19 e às restrições de viagens impostas pelos governos.
A capacidade de fevereiro (medida em assentos disponíveis por quilômetro, ou ASKs) caiu 8,7%, com as companhias aéreas se esforçando para ajustar a capacidade de acordo com o tráfego em queda, e a taxa de ocupação caiu 4,8 pontos percentuais, atingindo 75,9%.
"As fronteiras foram fechadas para impedir a propagação do vírus. E o impacto na aviação deixou as companhias aéreas sem opções, exceto cortar custos e tomar medidas de emergência na tentativa de sobreviver nessas circunstâncias sem precedentes. A queda global de 14,1% da demanda é muito grave, mas para as operadoras da região Ásia-Pacífico, a queda foi de 41%, que é ainda pior. Sem dúvida, esta é a maior crise que o setor já enfrentou", disse o diretor-geral e CEO da Iata, Alexandre de Juniac.