Coronavírus: perdas das aéreas podem chegar a US$ 113 bilhões
A Iata atualizou suas previsões em relação ao impacto da crise do coronavírus em suas associadas
A Iata atualizou suas previsões em relação ao impacto da crise do coronavírus em suas associadas. Se antes as perdas estimadas estavam em US$ 29,3 bilhões (atingindo mais especificamente a China e suas ligações aéreas), agora elas serão entre US$ 63 bilhões, em um cenário de contenção do vírus, e US$ 113 bilhões, com uma pandemia confirmada.
As ações das companhias aéreas caíram 25% desde o começo da epidemia, índice maior do que a queda na crise da Sars, em 2003, no mesmo estágio da doença.
CENÁRIO 1
No cenário de contaminação limitada, os países com mais de 100 casos confirmados sofreriam maior queda no número de passageiros aéreos: China (-23%), Japão (-12%), Cingapura (-10%), Coreia do Sul (-14%), Itália (-24%), França (-10%), Alemanha (-10%), e Irã (-16%). A Ásia em geral veria uma queda de 11% na demanda, a Europa de 7% e o Oriente Médio também de 7%.
Globalmente, a queda de 11% no número de passageiros se traduziria em uma perda para as companhias aéreas de US$ 63 bilhões, US$ 22 bilhões somente na China e US$ 47 bilhões apenas na Ásia.
CENÁRIO 2
No cenário de o vírus se espalhar por mais regiões em maior quantidade, a perda global em receita de passageiros seria de US$ 113 bilhões. Algo semelhante à mais recente crise financeira global.
Austrália, China, Japão, Malásia, Cingapura, Coreia do Sul, Tailândia e Vietnã: queda de 23% e perdas de US$ 49,7 bilhões
Resto da Ásia/Pacífico: -9% e -US$7,6 bilhões
Áustria, França, Itália, Alemanha, Holanda, Noruega, Espanha, Suíça, Suécia e Reino Unido: -24% e - US$3,3 bilhões
Resto da Europa: -9% e -US$6,6 bilhões
Bahrain, Iraque, Irã, Kuwait, Líbano e os Emirados Árabes: -23% e -US$4,9 bilhões
Resto do Oriente Médio: -9% e -US$2,3 bilhões
Canadá e EUA: -10% e -US$21,1 bilhões