Beatrice Teizen   |   13/03/2020 13:51
Atualizada em 16/03/2020 15:48

2 milhões de assentos são afetados com proibição de voos

A medida afetará 10,9% de todos os voos internacionais e 16,9% de todos os assentos de companhias aéreas

A OAG acaba de lançar um estudo sobre o impacto global do coronavírus no mercado de transporte aéreo. Segundo o levantamento, a proibição de viajar da Europa para os Estados Unidos terá implicações de longo alcance para o setor de transporte aéreo global.

Unsplash/Marcus Zymmer
Cerca de 2 milhões de assentos em ambas as direções serão afetados
Cerca de 2 milhões de assentos em ambas as direções serão afetados
A medida afetará 10,9% de todos os voos internacionais e 16,9% de todos os assentos de companhias aéreas internacionais entre os EUA e os países do Espaço Schengen. No total, 6.747 voos e cerca de dois milhões de assentos em ambas as direções serão afetados pela proibição nas próximas quatro semanas.

A Delta e a United são as companhias americanas mais afetadas. Juntas, elas representam 31% dos voos impactados. A Lufthansa é a aérea europeia mais atingida, com 13%. Os países europeus mais afetados são Alemanha, França e Holanda, que atendem 57% de todos os voos entre ambas as regiões.

"O covid-19 causou a maior interrupção no mercado de viagens aéreas de todos os tempos. A situação é extremamente fluída, com restrições de viagens, capacidade e horários das companhias aéreas mudando a cada dia. Esperamos uma quantidade significativa de cancelamentos de transportadoras dos EUA e da Europa nos próximos dias”, afirma o analista sênior de aviação da OAG, John Grant.

Prevendo a capacidade programada para abril de 2020, em 12 de março foram registrados 13.169 voos de ida e volta da Europa para os EUA, incluindo o Reino Unido. Os países com serviços mais programados incluem o Reino Unido (4.121), Alemanha (1.741), França (1.570), Holanda (1.212) e Espanha (851).

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